André Freire,
de Salvador.
A Região Metropolitana de Salvador (BA) tem a
maior taxa de desemprego do país. A conclusão é do próprio IBGE, através de sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME). No mês passado, o desemprego atingiu 11,3%, bem acima da média das seis maiores
regiões metropolitanas brasileiras, que ficou em 6,4%.
Este resultado representa um crescimento significativo na média de desemprego na Região Metropolitana da Capital baiana, que em abril do ano passado atingia 9,1%. Uma das grandes explicações para esta situação preocupante é a verdadeira queda livre na produção industrial baiana.
Também segundo o IBGE (Pesquisa Industrial Mensal - PIM), em fevereiro de 2015,
a produção industrial baiana teve um desempenho negativo nada mais nada menos
de 23,2%, se comparada ao mesmo mês em 2014.
No acumulado dos últimos 12 meses a queda na produção industrial chega a 4,9%. Um dos setores que mais contribuiu para esse resultado negativo foi o de Petróleo e Biocombustíveis, na esteira da crise de investimentos da Petrobrás, onde assistimos um grande número de absurdas demissões nas empreiteiras que prestam serviços para a Empresa.
Toda essa situação torna ainda mais criminoso o Ajuste Fiscal de Dilma (PT) e Levy, com as suas famigeradas Medidas Provisórias (MP´s) 664 e 665, que entre outras medidas dificulta o acesso dos trabalhadores ao seguro desemprego.
A Câmara de Deputados já aprovou as MP´s, semana que vem está prevista a votação no Senado Federal. Mais do que nunca é necessário preparar um grande dia nacional de lutas e paralisações no dia 29 de maio, que derrote essas duas MPs, o Projeto de Lei que amplia a terceirização do trabalho e o Ajuste Fiscal de conjunto.
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