ACM Neto: o que as pesquisas não dizem, a realidade nos conta

No “reino” do prefeito “Netinho” Salvador é vendida como a cidade do turismo, como diz o ditado popular, pra “inglês vêr”

Governador Rui Costa (PT): caviar para a classe média e os turistas, lata de sardinha para os trabalhadores

O governador do PT declara que é preciso criar linhas especiais para atender um setor da classe média que não se sente atraída pelo transporte coletivo de Salvador.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Campanha Eleitora PSTU ITABUNA - Centro Comercial


           
          No último dia 28 de julho a cidade de Itabuna-BA fez 102 anos de emancipação política. No entanto, a população pobre e os trabalhadores não tiveram razão alguma para comemorar. Itabuna está atolada numa terrível crise, aparecendo constantemente nos noticiários nacionais com o crescimento da violência que vitimou desde janeiro até julho deste ano mais de 100 pessoas, a maioria jovens negros e moradores da periferia da cidade. A saúde pública vive em estado de abandono com os postos e hospitais atravessando um caos completo. A dengue se tornou rotina, com mais de 5 mil casos apenas no início deste ano. Na educação a situação não é diferente. O prefeito Azevedo do DEM não cumpre a Lei do Piso Nacional, não respeita o Plano de Carreira dos professores, não permite eleição para diretores das escolas e deixa os prédios escolares desabando na cabeça de estudantes e servidores.

           No dia do aniversário da cidade os candidatos do PSTU, Zé Roberto (prefeito) e Professora Adriana (vereadora) foram à feira livre do Centro Comercial discutir as dificuldades que passam feirantes e camelôs. Vias sujas, falta de banheiros públicos, espaços para comércio mal projetados são alguns dos problemas enfrentados pela população. Os trabalhadores da feira livre se mostraram indignados com toda essa situação e com o descaso com que os governos do PT e do DEM sempre trataram as feiras e o comércio informal. Mesmo sendo os verdadeiros responsáveis por todo esse caos em que vive a cidade, esses partidos seguem tentando iludir a população com falsas promessas. Mas, em cada encontro com um trabalhador na feira, foi possível sentir o apoio às candidaturas de Zé Roberto e da professora Adriana Oliveira. Os candidatos do PSTU mais uma vez reafirmaram seu compromisso de governar com os trabalhadores.

           No próximo dia 5 de agosto, o PSTU organizará um Seminário para debater os problemas da cidade e construir um programa político com a comunidade de Itabuna. O objetivo é edificar propostas a partir das demandas dos trabalhadores e pobres da cidade.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Entrevista ao jornal A Tarde: Candidata a vice-prefeita, Nise Santos diz que concurso deve ter cotas raciais


Candidata a vice-prefeita, Nise Santos diz que concurso deve ter cotas raciais

30/07/2012 às 10:48
Biaggio Talento e Carol Aquino


Foto: Joá Souza/ Ag. A Tarde
Nise Santos (PSTU), candidata a vide-prefeita de Hamilton Assis (PSOL)
Nise Santos (PSTU), candidata a vide-prefeita de Hamilton Assis (PSOL)
A enfermeira Nise Santos começou a militância política no movimento estudantil, que a fez ter contato com os movimentos sociais, o movimento sindical e as correntes partidárias. Disputa, este ano, a primeira eleição defendendo políticas de reparação no serviço público municipal.
Esta é a primeira eleição de que a senhora participa. Como surgiu sua candidatura a vice na chapa de Hamilton?
O convite foi feito ao nosso partido (PSTU). Nós achávamos que, diante da disputa que vai haver entre as duas maiores candidaturas majoritárias, a do PT e a da direita tradicional (ACM Neto), era importante juntarmos todos os partidos de esquerda para ocupar um espaço à esquerda desses dois projetos. Meu nome foi uma escolha coletiva por eu representar o PSTU nos movimentos social e  sindical.
Na convenção do PSOL, o candidato Hamilton Assis brincou dizendo que não lhe conhecia. Vocês foram apresentados naquele dia?
Já nos conhecíamos, sim. Não tínhamos uma aproximação pessoal. Cada um sabia quem era o outro, mesmo porque nossos partidos estão juntos nas lutas cotidianas.
E a questão da discussão sobre a negritude nas vices da chapa de prefeito. Como a senhora está observando?
Acho que a direita tradicional e o PT, os aliados do governo federal, perceberam que em Salvador é impossível fazer qualquer tipo de debate sobre eleições que não perpasse pela questão racial. É um debate para nós muito caro. Existe polêmica com relação a cotas raciais na educação e mercado de trabalho, o estatuto da igualdade racial, sobre a diminuição das iniquidades de saúde sobretudo com políticas específicas para as mulheres negras. Enfim, isso ganhou corpo na sociedade. Nesse sentido, a direita tradicional, que negou isso tendo dirigido a cidade por mais de oito anos e o Estado por 16 anos, surfa com o PT nesse  debate que está posto e colocam nas suas vices negros para se tornarem os “herdeiros” da luta negra, da luta antirracista, coisa que não são.

Suas críticas são dirigidas também para a vice da chapa do PT, a vereadora Olívia Santana, que é reconhecida como uma militante histórica do Movimento Negro?
 Reconheço Olívia, não só integrante da história do Movimento Negro, também como alguém de uma classe social diferente do próprio candidato a prefeito da chapa dela e dos outros que estão colocados. Isso não há como negar. Agora o programa que Olívia representa nestas eleições é que, na nossa opinião, é um problema. O programa dela está sendo financiado, hoje, pelo empresariado desta cidade. A candidatura dela é milionária. Temos batido nesse tema do financiamento das candidaturas: quem paga a banda é quem escolhe a música. Os financiamentos de campanha produzem alianças 
para os próximos governos. Portanto, o programa que Olívia representa não é fundamentado nas reivindicações do povo negro dos pretos e das pretas desta cidade, é do empresariado, que segue privatizando Salvador.

Mas a senhora já tinha uma militância no Movimento Negro. Essas causas fazem parte do programa do PSTU?
Com certeza. O que estou defendendo aqui é justamente o que prevê o nosso programa. Uma parte mostramos por que os programas das outras candidaturas não defendem as reivindicações do povo negro e outra mostramos que temos saídas. Minha militância começou no movimento estudantil e num momento importante da universidade na Bahia, quando estávamos discutindo o tema das cotas raciais. Meu primeiro ativismo foi dentro da Universidade do Estado da Bahia. Hoje, construo, o movimento “Quilombo Raça e Classe”.

No programa do PSOL/PSTU há políticas de reparação de um eventual governo da chapa como cotas raciais para servidores e exigências que as empresas contratadas pela prefeitura também tenham políticas reparadoras. Não acha temas muito polêmicos para serem implantados?
Todos os temas ligados à reparação racial trouxeram polêmicas para a sociedade brasileira. Em Salvador, é mais polêmico ainda, por ser uma cidade onde existe o “selo” do que chamamos “democracia racial”, como se não houvesse mais racismo e as condições entre negros e brancos, pós Constituição de 1988, tivessem sido igualadas. Mas isso é uma grande mentira e as estatísticas mostram o contrário. Para se ter ideia, a média salarial do negro é três vezes menor que a do branco; 80% da população de negros e mestiços vive nas periferias de Salvador. Enfim, são vários índices sociais que desmentem a “democracia racial”. Por isso achamos que os concursos públicos da prefeitura precisam ter cotas raciais.

Como enfrentar as  candidaturas que têm muitos recursos?
Não aceitamos financiamento do empresariado, pois eles geram, produzem compromissos para a próxima gestão da prefeitura. Os trabalhadores e os movimentos sociais financiam nossa candidatura. Queremos que esses cobrem a fatura da gestão.
No Rio, Caetano Veloso vai fazer um show para o candidato do PSOL a prefeito. Vocês não pretendem pedir o mesmo para Salvador?
Caetano está convidadíssimo, se apoiar o nosso programa, a fazer um show para ajudar a financiar nossa candidatura.

Candidata a vice-prefeita, Nise Santos diz que concurso deve ter cotas raciais

Nise Santos (PSTU), candidata a vide-prefeita de Hamilton Assis (PSOL)



 Biaggio Talento e Carol Aquino
 

A enfermeira Nise Santos começou a militância política no movimento estudantil, que a fez ter contato com os movimentos sociais, o movimento sindical e as correntes partidárias. Disputa, este ano, a primeira eleição defendendo políticas de reparação no serviço público municipal.
Esta é a primeira eleição de que a senhora participa. Como surgiu sua candidatura a vice na chapa de Hamilton?
O convite foi feito ao nosso partido (PSTU). Nós achávamos que, diante da disputa que vai haver entre as duas maiores candidaturas majoritárias, a do PT e a da direita tradicional (ACM Neto), era importante juntarmos todos os partidos de esquerda para ocupar um espaço à esquerda desses dois projetos. Meu nome foi uma escolha coletiva por eu representar o PSTU nos movimentos social e  sindical.
Na convenção do PSOL, o candidato Hamilton Assis brincou dizendo que não lhe conhecia. Vocês foram apresentados naquele dia?
Já nos conhecíamos, sim. Não tínhamos uma aproximação pessoal. Cada um sabia quem era o outro, mesmo porque nossos partidos estão juntos nas lutas cotidianas.
E a questão da discussão sobre a negritude nas vices da chapa de prefeito. Como a senhora está observando?
Acho que a direita tradicional e o PT, os aliados do governo federal, perceberam que em Salvador é impossível fazer qualquer tipo de debate sobre eleições que não perpasse pela questão racial. É um debate para nós muito caro. Existe polêmica com relação a cotas raciais na educação e mercado de trabalho, o estatuto da igualdade racial, sobre a diminuição das iniquidades de saúde sobretudo com políticas específicas para as mulheres negras. Enfim, isso ganhou corpo na sociedade. Nesse sentido, a direita tradicional, que negou isso tendo dirigido a cidade por mais de oito anos e o Estado por 16 anos, surfa com o PT nesse  debate que está posto e colocam nas suas vices negros para se tornarem os “herdeiros” da luta negra, da luta antirracista, coisa que não são.

Suas críticas são dirigidas também para a vice da chapa do PT, a vereadora Olívia Santana, que é reconhecida como uma militante histórica do Movimento Negro?
 Reconheço Olívia, não só integrante da história do Movimento Negro, também como alguém de uma classe social diferente do próprio candidato a prefeito da chapa dela e dos outros que estão colocados. Isso não há como negar. Agora o programa que Olívia representa nestas eleições é que, na nossa opinião, é um problema. O programa dela está sendo financiado, hoje, pelo empresariado desta cidade. A candidatura dela é milionária. Temos batido nesse tema do financiamento das candidaturas: quem paga a banda é quem escolhe a música. Os financiamentos de campanha produzem alianças
para os próximos governos. Portanto, o programa que Olívia representa não é fundamentado nas reivindicações do povo negro dos pretos e das pretas desta cidade, é do empresariado, que segue privatizando Salvador.

Mas a senhora já tinha uma militância no Movimento Negro. Essas causas fazem parte do programa do PSTU?
Com certeza. O que estou defendendo aqui é justamente o que prevê o nosso programa. Uma parte mostramos por que os programas das outras candidaturas não defendem as reivindicações do povo negro e outra mostramos que temos saídas. Minha militância começou no movimento estudantil e num momento importante da universidade na Bahia, quando estávamos discutindo o tema das cotas raciais. Meu primeiro ativismo foi dentro da Universidade do Estado da Bahia. Hoje, construo, o movimento “Quilombo Raça e Classe”.

No programa do PSOL/PSTU há políticas de reparação de um eventual governo da chapa como cotas raciais para servidores e exigências que as empresas contratadas pela prefeitura também tenham políticas reparadoras. Não acha temas muito polêmicos para serem implantados?
Todos os temas ligados à reparação racial trouxeram polêmicas para a sociedade brasileira. Em Salvador, é mais polêmico ainda, por ser uma cidade onde existe o “selo” do que chamamos “democracia racial”, como se não houvesse mais racismo e as condições entre negros e brancos, pós Constituição de 1988, tivessem sido igualadas. Mas isso é uma grande mentira e as estatísticas mostram o contrário. Para se ter ideia, a média salarial do negro é três vezes menor que a do branco; 80% da população de negros e mestiços vive nas periferias de Salvador. Enfim, são vários índices sociais que desmentem a “democracia racial”. Por isso achamos que os concursos públicos da prefeitura precisam ter cotas raciais.

Como enfrentar as  candidaturas que têm muitos recursos?
Não aceitamos financiamento do empresariado, pois eles geram, produzem compromissos para a próxima gestão da prefeitura. Os trabalhadores e os movimentos sociais financiam nossa candidatura. Queremos que esses cobrem a fatura da gestão.
No Rio, Caetano Veloso vai fazer um show para o candidato do PSOL a prefeito. Vocês não pretendem pedir o mesmo para Salvador?
Caetano está convidadíssimo, se apoiar o nosso programa, a fazer um show para ajudar a financiar nossa candidatura.




fonte: http://atarde.uol.com.br/noticia.jsf?id=5858543 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Salvador: Falsa polarização entre o candidato petista e o herdeiro do Carlismo é uma armadilha para os trabalhadores.


Mário Kertz (PMDB), ACM Neto (DEM) e Pelegrino (PT) não são alternativas para os trabalhadores. 
 Poucas eleições foram tão aguardadas pelo população de Salvador como as eleições municipais de 2012. A corrida pela prefeitura este ano promete ser disputada e, mesmo com poucas semanas de campanha na rua, o assunto “eleições” ganhou destaque nas conversas dos bairros, escolas, e locais de trabalho.
A situação de Salvador é de um completo abandono. A atual prefeitura encabeçada por João Henrique (PP) entrará para história como uma das mais desastrosas de todos os tempos.Não é a toa que, em uma recente pesquisa, a capital baiana tenha sido escolhida por turistas e moradores como a pior capital para se viver em todo o Brasil. Um título que deve ser creditado ao atual prefeito João Henrique e aos partidos que durante os seus 8 anos de mandato estiveram na base do seu governo. Dentre estes partidos, estão o PT e o PcdoB que apoiaram João Henrique nas eleições de 2004 e assumiram, no primeiro mandato respectivamente, as secretarias da saúde e da educação.
O PT apostou tudo no desgaste de João Henrique e agora apresenta a candidatura do deputado federal Nelson Pelegrino/PT para prefeito, e a vereadora Olívia Santana/PcdoB para vice. O objetivo era claro: com o apoio do governador do estado, Jaques Wagner/PT, pretendia passar como um rolo compressor sobre as outras candidaturas nestas eleições.
No entanto, a realidade armou uma “pegadinha” para os planos petistas. A greve dos professores estaduais, que se estende por 100 dias, gerou uma crise política no governo estadual e um profundo desgaste do governador e do PT, abalando diretamente a candidatura de Nelson Pelegrino à prefeitura de Salvador. Abriu-se, então, um espaço para a direita oportunista aquecer a corrida eleitoral.
Muitos trabalhadores desiludidos com o modo petista de governar perguntam se não seria melhor votar em ACM Neto/DEM. Nós do PSTU achamos que tão errado quanto votar nos traidores petistas é se deixar enganar pelos oportunistas da direita que possuem interesses distintos dos trabalhadores e que jamais moveram uma palha para mudar as conidições de vida da população.

Pelegrino não! Basta do modo petista de governar!
A educação pública não tem sido prioridade dos governos do PT. Infelizmente, governos como o de Wagner e Dilma, assim como foi o de Lula, foram eleitos com milhões de votos de trabalhadores que acreditavam em suas promessas de mudança. Acontece que o PT fez uma opção política de governar da mesma forma que os partidos tradicionais de direita, como o DEM-PMDB-PSDB, priorizando os interesses dos grandes empresários que hoje lucram como nunca, enquanto para os trabalhadores nenhuma mudança concreta acontece.
Nessas eleições municipais, candidatos petistas vão tentar nos convencer de que seus governos terão educação como prioridade. Que trabalharão para que a escola pública se fortaleça , que nossos jovens terão uma formação de qualidade e que os professores serão valorizados. Em Salvador, a bola da vez é Nelson Pelegrino, o mesmo que disse que os professores em greve estavam sendo “injustos” com Wagner.
O candidato do PT declarou uma previsão de gastos de R$20 milhões para sua campanha. Fazemos, então, uma pergunta: Quem finacia todo esse dinheiro? A resposta é simples. Os grandes empresários, os mesmos que finaciaram a campanha de Wagner e que também fazem “doações” para candidaturas como a de ACM Neto e Mário Kertz. Se for eleito, Pelgrino irá recompensar seus “investidores” fazendo um governo voltado para os seus interesses, que com certeza são diferentes dos interesses da classe trabalhadora.
Wagner(PT) também dizia que em seu governo trabalharia pela educação. Passados 6 anos, o que vemos é um verdadeiro abandono da educação pública. E como se não bastasse isso, a postura do governador frente à greve dos professores da rede estadual é bem semelhante a de um ditador raivoso obistinado a derrotar os professores, utilizando-se de todo tipo de manobra para desmoralizar os grevistas.
O modo petista de governar foi reprovado. É chegada a hora de dar uma resposta nas urnas, rejeitando traidores como Pelegrino, verdadeiros lobos que, nas eleições, aparecem com pele de cordeiro.

Carlismo nunca mais!Nenhuma confiança na direita oportunista!
Os grandes corruptos da política brasileira costumam dizer que no Brasil “o povo tem mémoria curta” e que nas eleições basta falar “o que todos querem ouvir” para que consigam se eleger. Essa forma de fazer política é a marca registrada de grandes partidos que há anos ocupam lugar de destaque no cenário político nacional, mas que tem se demonstrado incapazes de transformar as condições de vida dos trabalhadores.
Com a crise política aberta por causa da greve da educação, candidatos como ACM Neto(DEM) e Mário Kertez (PMDB), de forma oportunista, tentam se associar ao movimento. A intenção é clara: se aproveitar do desgaste do governo Wagner (PT) que arrasta pra lama a candidatura de Pelegrino. Mas, a verdade é que estes senhores também não possuem nenhum compromisso com a educação pública. Eles estão de olho nos votos dos professores e trabalhadores que não acreditam mais que votando em Pelegrino terão uma mudança real nas suas condições de vida.
Os anos do Carlismo foram durissímos para a educação baiana. Se Wagner é inimigo dos professores, o mesmo também pode se dizer do velho ACM e de toda sua turma que durante anos governaram a Bahia e Salvador. Em seus governos, a educação pública nunca foi prioridade. As escolas estavam sucateadas e os professores sofriam com péssimas condições de trabalho. Não foi à toa que inúmeras greves da educação aconteceram no período, e a postura do Carlismo sempre foi a de reprimir o movimento, utilizando-se da mesma cartilha que hoje é aplicada por Wagner.
ACM Neto é a nova cara do velho e conhecido Carlismo que nada fez pelos trabalhadores, e que agora tenta nos enganar mais uma vez.


Chega de Governar para os ricos! Salvador para os trabalhadores!


Nestas eleições municipais, o PSTU lançara candidaturas classitas e socialsitas em todo o Brasil. Nossos candidatos são trabalhadores como você, que estão no cotidiano das lutas. Nossas campanhas serão independentes e não receberão um centavo da burguesia.
Em Salvador, formamos junto com o PSOL e o PCB a Frente Capital da Resistência, apresentado os nomes do professor Hamilton Assis (Psol) para prefeito e Nise Nascimento (PSTU) para vice. Faremos uma campanha com um tempo de tv pequeno e não teremos os milhões dos empresários. Em contrapartida, apresentaremos um programa socialista, de combate às injustiças sociais e de apoio às lutas da classe trabalhadora.
O PSTU convida você a acompanhar nossa campanha e conhecer o nosso partido. O PSTU é um partido que tem crescido sempre apoiado nas lutas de nossa classe. Somos o partido da professora Amanda Gurgel. Somos o partido que lutou em defesa do Pinheirinho. Somos o partido das lutas e do socialismo!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

NOTA DE ESCLARECIMENTO - RESPOSTA DA DIREÇÃO ESTADUAL DO PSTU AO SITE BOCÃO NEWS


Ontem, o site Bocão News publicou uma notícia acusando professores, dentre eles um militante do PSTU (Eduardo), de fragilizarem a greve dos professores, ao voltarem as aulas. Mais uma vez, a imprensa burguesa baiana cria calúnias e manobram informações para desmoralizar o movimento dos professores. É vergonhosa a tentativa desesperada da mídia burguesa e do Governo Wagner de enfraquecer a categoria. Desde o início da greve, o Governo Wagner e a imprensa burguesa baiana lançam mão de artimanhas cada vez mais ardilosas para confundir os professores e jogá-los um contra os outros.
Primeiramente, gostaríamos de deixar claro que é mentirosa a informação que o professor Eduardo esteja dando aulas. O mesmo, há dois dias, publicou uma carta onde se defende da mesma calúnia, primeiramente criada por militantes que atuam na categoria e que fazem parte da corrente O Trabalho, do PT (mesmo partido do governador), atacando os dois camaradas. O uso de calúnias como arma política é um grave sinal de degeneração e de oportunismo, e é inaceitável entre as fileiras de lutadoras e lutadores, inaceitável dentro de qualquer organização e de qualquer movimento social sério.
Segundo, a matéria do Bocão News ignora ou finge ignorar a situação dos professores contratados pelo REDA e dos que ainda estão em estágio probatório. Só para lembrar ao Bocão News, o Governo Wagner, durante a greve, demitiu quase 60 professores REDA. E, além disso, governo segue com uma grande ofensiva contra a categoria, convocando os professores em estágio probatório para dar aulas para as turmas de terceiro ano. Alguns dos que não aceitaram dar aulas estão sofrendo processos administrativos. Outros entregaram seu “Termo de Assunção” e, assim como o professor Eduardo, assumiram politicamente o ônus de não assumir as turmas e não dar aulas. Sem garantias legais concretas, poucas alternativas sobraram aos professores em estágio probatório.
Dentro de suas possibilidades, uma vez que não contavam com garantias legais concretas, tanto o setor jurídico da APLB-Sindicato quanto o comando de greve orientaram os professores em estágio probatório a dar estas aulas – como acabaram fazendo diversos docentes, incluindo o professor Maikel. Sendo assim, poucas alternativas sobraram a estes docentes. Agindo desta forma, o governo Wagner aplica um duro golpe sobre a categoria, passando inclusive por cima do direito de greve dos professores, inclusive aqueles em estágio probatório.
Os professores e regime REDA, PST e em estágio probatório são os setores mais vulneráveis dentre os demais e, por isso, aqueles que podem ser mais facilmente atacados. É necessário que a categoria e as organizações de esquerda que apoiam e constroem a luta dos professores da rede estadual baiana, a exemplo do PSTU, se unifiquem neste momento para defender os professores e exigir que seus direitos sejam respeitados, dentre eles o direito de greve.
Para finalizar, nós do PSTU repudiamos este e todos os demais ataques desferidos pelo governo Jaques Wagner/PT e pela imprensa burguesa aos professores. A imprensa deveria estar a serviço dos professores e dizer a verdade: a luta dos professores é justa, pela melhoria da educação pública, a responsabilidade da ausência dos professores as aulas e dos alunos fora das salas de aula é do governo intransigente de Wagner e do PT. Nós do PSTU nos orgulhamos de ter apoiado desde o inicio e seguir apoiando a justa luta dos professores e saudamos todos os trabalhadores e as organizações que constroem a greve.


Direção Estadual do PSTU-BA
12 de julho de 2012.



Em defesa da unidade da luta e contra toda forma de coação e covardia contra os companheiros e companheiras em estado probatório


Salvador, 09 de julho de 2012

Companheiros e companheiras trabalhadores em Educação, quero nesse texto denunciar a calúnia e o ataque moral praticados contra mim e contra outros companheiros da categoria. Ainda que tenha ocorrido apenas uma vez, esta situação exige um severo combate dentro do movimento grevista, a fim de manter a continuidade e a força da luta e preservar os quadros que a constroem, evitando perdas para o movimento e garantindo as reais possibilidades de vitória para a categoria.

            Há alguns dias, o governo publicou no Diário Oficial a convocação dos professores em estágio probatório, REDA e PST para assumirem as turmas do terceiro ano, uma medida que visa enfraquecer a greve e diminuir o desgaste do governo. Na ocasião dos acontecimentos, o comando de greve não havia esgotado o debate sobre a manobra do governo e, em função disso, não produziu uma orientação oficial sobre como os colegas deveriam proceder. O setor jurídico do sindicato apresentou, dentro de suas possibilidades, algumas orientações, porém não havendo nenhuma segurança aos professores em estágio probatório.

            Sem clareza sobre o que fazer, a opção generalizada dos colegas em estágio probatório foi de se dirigir ao IAT para pegar o Termo de Assunção e, na seqüência irem as escolas pólos para a entrega do termo, assumindo as turmas. Passados alguns dias, o governo aplicou então uma nova ofensiva: o resultado foi o encaminhando de dois companheiros que não assumiram as classes para processos administrativos; efetuou o corte de mais de 50 REDAS; por fim, convocou no Diário Oficial mais 58 professores em estado probatório para comparecimento na Corregedoria. No Comando de Greve foi encaminhado que as zonais visitassem as escolas-pólo para uma pacífica movimentação de apoio aos professores sobre o tema, com carro de som e panfletagem, garantindo espaço também aos estudantes. No entanto, os professores em estágio probatório ainda permaneciam sem uma clareza de como proceder, aumentando ainda mais sua insegurança com o fato da lista de probatórios encaminhados a Corregedoria já ter sido divulgada alguns dias após a entrega do balanço de freqüência.
            Eu, Eduardo Carvalho, professor da rede estadual em estágio probatório, componho o comando de greve e sou militante do PSTU, além de atuar pela CSP-Conlutas. Em todos os espaços de discussão da categoria sempre defendi a manutenção da greve até o cumprimento da Lei do Piso, a revogação da Lei que transforma salário em subsídio e estive acampado com outros colegas na ALBA durante a greve, que já alcança a marca dos 90 dias. Quando o Governo Wagner convocou os probatórios, propus no comando a construção de um fórum para debater essa situação com o setor jurídico do sindicato e o Comando de Greve. Como professor em estágio probatório, estive no IAT para articular os companheiros e companheiras convocados, na ocasião coletei e-mails e dados dos probatórios que estiveram por la. Assumi politicamente o ônus de não ir à escola dar aulas desde que iniciado o programa do governo para o terceiro ano.
            Passado duas semanas desse impasse e acumulando todos os fatos, especialmente as convocações para a corregedoria, fui pessoalmente orientado pelo jurídico a ir na escola, especialmente para entregar a assunção, o que ainda não tinha feito. Ao me dirigir a escola pólo em que deveria entregar a assunção encontrei duas companheiras em frente ao local, realizando a atividade de panfletagem com o carro de som do sindicato. Ao me aproximar das mesmas, comentei sobre a situação, pedi que me preservassem perante a direção da escola e que me aguardassem para eu as acompanhasse nas demais escolas para fazermos os outros piquetes, como era de nossos costumes, realizarmos essas ações juntos.
            As ativistas, desconhecendo o encaminhamento sugerido no jurídico e a minha situação de probatório, ao invés de colaborar com a preservação da minha estabilidade no local de trabalho, desferiram calúnias e acusações a meu respeito. Fui atacado e desmoralizado publicamente pelas companheiras na presença de alunos, funcionários, policiais, funcionários da Secretaria de Educação - SEC (que fiscalizavam as atividades dos probatórios) e transeuntes, sendo acusado de “pelego” e de “traidor do movimento”. Também o partido ao qual faço parte foi alvo de ataques da companheira do O Trabalho/PT, que disse que “o PSTU deveria rasgar sua legenda” por ser também uma organização traidora.
            O juízo popular se caracterizou como uma covardia na medida em que não me foi dado direito de resposta ou de explicações, pois me foi negado o microfone e a possibilidade de esclarecer a situação, uma vez que meu nome estava sendo diretamente citado. Fui politicamente exposto pelas companheiras aos funcionários da SEC, que me identificam como componente do comando de greve e militante partidário. Ainda, fui alvo de outras calúnias que não consegui escutar por optar no momento em me ausentar do espaço. Enquanto eu deixava o local, os ataques se seguiram, com falas das companheiras para que eu “saísse de cabeça baixa”.
            Após o ocorrido, as mesmas companheiras dirigiram-se à outra escola da mesma Zonal para atacar outro companheiro, também professor em estágio probatório que assim como eu reivindica a CSP-Conlutas e militou no PSTU, ele teve seu nome e organização partidária citadas no microfone, com ele o ataque ainda foi mais sério, haja vista que o mesmo estava na escola e durante as falas foi procurado pelos funcionários da SEC.
            As companheiras comportaram-se, portanto, como “pseudocompanheiras”, agindo de forma imoral ao difamar que eu estaria freqüentando a escola e dando as aulas, uma mentira facilmente espalhada pela base e que serviu de elemento para me desqualificar perante o movimento e a categoria. Quando questionadas por tal prática, negaram tudo, “esquecendo” as calúnias e ofensas que deferiram contra mim e contra o outro companheiro.
            A postura das companheiras representa uma posição sectária e oportunista, que não colabora com o movimento, mas pelo contrário, destrói as relações de confiança e solidariedade que devem compor o cotidiano das lutadoras e lutadores engajados em qualquer movimento. Esta foi uma ação consciente de ataque aos companheiros, pelo simples fato destes comporem organizações sindicais e políticas diferentes da sua.
            As “pseudcompanheiras” usam a calúnia como arma política ao invés do debate como ferramenta para o convencimento, e assumem a mesma função policialesca do Estado, de coação aplicada sobre os professores em estágio probatório. Esta postura aponta para uma moral do vale-tudo, estranha às e aos militantes do nosso partido, o PSTU. Para ganhar politicamente a base para si, passa por cima de todos e quaisquer princípios, valendo-se de mentiras que visam construir a desconfiança da categoria ao redor do companheiro, de mim e da minha organização – que, vale lembrar, sempre esteve lado a lado da categoria nos enfrentamentos contra esse governo, nessa e em outras ocasiões, respeitando a autonomia da categoria.
            As “pseudocompanheiras” através desta postura, direcionam o ataque a companheiros aguerridos na luta pela Educação (que desde o primeiro dia cumpriram papel significativo para o movimento) e não contra o governo Wagner/PT, que desrespeita e ataca de maneira brutal a categoria em seu conjunto. Por que não unir forçar neste momento? Por que não conclamar um esforço à unidade entre os lutadores, para juntos derrotarmos o governo Wagner/PT no seu plano de massacrar os docentes do estado? Por que, ao invés de difamar os companheiros, essas militantes não ajudaram com a formação de piquetes para politizar a base dos professores em probatório sobre a importância política de não assumir as turmas?
            Pois digo em alto e bom som a essas militantes que aqui traidor é Wagner/PT, e não nós que elas atacaram diretamente e os outros colegas em estágio probatório, que estão sendo acusados de “pelegos” e sofrem com esta postura denuncista, sendo julgados, submetidos a juízo popular, desmoralizados publicamente, tendo suas figuras políticas e profissionais expostas (além de coagidos pelo governo Wagner/PT a assumir as aulas), acarretando em significativas perdas em suas vidas pessoais – assim como aconteceu comigo, nesta situação.
            Exigimos respeito de ambas as militantes e de sua organização política (ainda mais porque o fato é reincidente). Nós do PSTU sempre respeitamos suas histórias de luta e suas importâncias para o movimento. Não podemos deixar que companheiras e companheiros, unidos por uma luta em comum, tenham esse tipo de trato com as e os camaradas de organizações políticas e sindicais diferentes. Substituir o debate político pelas calúnias e ataques pessoais e o espaço das assembléias por emboscadas que retratam balanços parciais e isolados sobre os companheiros, leva à degeneração e burocratização das entidades e organizações da classe trabalhadora, além da derrota de qualquer ação de luta que esta tente levar adiante.
            Enquanto parte da CSP-Conlutas e do PSTU, compartilho com estas organizações a visão de que “guerreiro bom é guerreiro vivo” e nesse sentido zelamos pela manutenção de nossos companheiros na categoria. Defendemos que qualquer medida tática, como ir a escola e entregar a Assunção por determinação do Estado, carece de um debate amplo e franco entre os camaradas. Defendemos que os companheiros em probatório que assumiram as aulas por falta de orientação não devem ser caluniados e desmoralizados publicamente de maneira covarde. O comando de greve e a categoria em conjunto deve pensar saída coletiva que visem dar resposta coletiva aos ataques sofridos pelos colegas de REDA e em estágio probatório a fim de fortalecer a greve dos professores.
            Devemos debater no comando estratégias para os mesmos, porém considerando os fatos e minha prática militante, também deixo aqui o desafio de provarem que estive algum dia na escola para dar aulas, faço isso em função da calúnia feita de maneira covarde e imoral contra o meu nome e o meu legado de luta na categoria. O PSTU repudia totalmente a postura das militantes, que desmoraliza grevistas e desunifica a categoria, e exigimos retratação pública já.

Pela defesa da democracia real no movimento e da moral daqueles que lutam contra as injustiças!


Eduardo Carvalho
Integrante do Comando de Greve, militante do PSTU e construindo a CSP-Conlutas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Convenção do PSTU em Itabuna lança candidaturas de professores das rede municipal, estadal e federal.


Por, PSTU Itabuna

No último dia 29 de junho, o PSTU Itabuna-BA realizou sua convenção para a eleição municipal. A Convenção havia sido previamente agendada para a Câmara de Vereadores do município. No entanto, ao chegarem no local, pré-candidatos, convidados, amigos e apoiadores das candidaturas deram com a cara na porta trancada. Estiveram presentes, professores de Itabuna e Ilhéus, estudantes, militantes do movimento estudantil, operários e comerciários.

Depois de insistentes contatos com diretor e funcionários da Câmara, estes se recusaram abrir a sala do Plenário para o PSTU. Um dos funcionários foi categórico: “se dependesse apenas de mim, abriria para vocês, mas recebi ordem para não abrir a Câmara para o PSTU”. Essa foi uma demonstração clara da forma autoritária e antidemocrática como agem os dirigentes políticos de Itabuna.


Nos últimos meses veio à tona através do Ministério Público denúncias graves de envolvimento de vários vereadores, inclusive do PC do B, em um escândalo de corrupção na Câmara Municipal.  Os vereadores estiveram envolvidos em fraudes de licitações e esquema de empresas fantasmas, além da “Máfia do Consignado”, que teria desviado mais de R$ 2,8 milhões por meio de adulteração de contracheques de vereadores e assessores. Não bastassem esses atos de corrupção, aumentaram os próprios salários para 2013. O salário de cada vereador que assumir o mandato no próximo ano será de R$ 10.021,17. Além disso, ampliaram também o número de vagas na Câmara de 13 para 21 vereadores. Os absurdos não se restringem apenas à Câmara. O prefeito do DEM, capitão Azevedo recebe um dos maiores salários de prefeito do Brasil, R$ 18.299,72.


Em sua convenção os pré-candidatos do PSTU não só repudiaram a forma como os trabalhadores e pobres de Itabuna vêm sendo tratados por governos do PT e do DEM, como discutiram a necessidade que hoje tem de organizar as lutas e de ter um governo que, verdadeiramente, represente todos os interesses e demandas da classe trabalhadora.

A candidata a vereadora Professora Adriana Oliveira, servidora pública federal, destacou que o fato do PSTU não ter conseguido realizar sua convenção dentro da Câmara revela simbolicamente que esse é um partido que se constrói nas ruas, no chão das fábricas, das escolas, junto às lutas dos trabalhadores. A candidata enfatizou que o gabinete de um vereador do PSTU será transformado em um espaço de construção das mobilizações de estudantes, professores, movimentos sociais. Além disso, explicou que não aceitará aumento salarial e lutará para que o salário de um vereador seja equivalente a de um trabalhador especializado comum. Isto é, que continuará a receber seu salário de professora. Por ser mulher, professora e socialista, sabe de toda opressão que sofrem as mulheres trabalhadoras. Em Itabuna o índice de violência contra as mulheres é um dos mais altos do estado da Bahia. A professora Adriana Oliveira afirmou que as candidaturas do PSTU irão refletir as lutas dos setores mais oprimidos da cidade, mulheres, negros e LGBT.




O candidato a prefeito Zé Roberto, professor da rede estadual, apontou as péssimas condições em que se encontram os diferentes serviços públicos da cidade. “Além de ser “campeã da dengue”, Itabuna vem vivenciando um verdadeiro um caos na saúde pública. A educação do município sofre com a precarização das escolas, os baixos salários dos professores, pois o prefeito também não cumpre a lei do piso nacional. O prefeito e seus comparsas da Câmara Municipal optaram pode defender os interesses dos grandes empresários que financiaram suas campanhas” destacou o pré-candidato. Zé Roberto propôs aos estudantes e trabalhadores presentes a organização de um Seminário do PSTU para construção de um “programa popular” para a cidade de Itabuna.

Ao final, militantes e filiados ao PSTU aprovaram, por unanimidade, as candidaturas de Zé Roberto para prefeito, professora Regina Caldas para vice prefeita e professora Adriana Oliveira para vereadora.