ACM Neto: o que as pesquisas não dizem, a realidade nos conta

No “reino” do prefeito “Netinho” Salvador é vendida como a cidade do turismo, como diz o ditado popular, pra “inglês vêr”

Governador Rui Costa (PT): caviar para a classe média e os turistas, lata de sardinha para os trabalhadores

O governador do PT declara que é preciso criar linhas especiais para atender um setor da classe média que não se sente atraída pelo transporte coletivo de Salvador.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Feijoada Socialista do PSTU-BA!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nota do PSTU_BA em solidariedade à luta dos trabalhadores dos Correios

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

É PRECISO UNIFICAR AS CATEGORIAS EM GREVE PARA DERROTAR A INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNO

O Governo Dilma tem demonstrado que pretende derrotar as campanhas salariais através de medidas anti-sindicais, como o desconto dos dias parados e a intervenção na Justiça para atacar o direito de Greve. Os trabalhadores já entenderam que a melhor resposta para isso é a unidade das categorias que estão em luta. Mas, infelizmente, nem todos pensam dessa forma na direção do movimento sindical.
Na última quinta-feira, 06, ocorreria uma passeata unificada entre bancários e trabalhadores dos Correios no Comércio, centro de Salvador. Mas o que era para ser um ato unitário, fortalecendo as greves das duas categorias, acabou se transformando em frustração para os trabalhadores.
A passeata não se realizou em virtude da diretoria do Sindicato dos Bancários da Bahia, filiado à CTB, e da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios da Bahia, filiado à CUT. As duas partes alegam divergências ou falha de comunicação entre as entidades. Com estas desculpas,  as duas centrais governistas contribuíram para dividir os trabalhadores e facilitar a imposição das medidas do governo.
Os bancários e carteiros, que sairiam em passeata para mostrar que estavam unidos contra a política de arrocho salarial do Governo Dilma, ficaram atônitos diante da atitude dos dirigentes sindicais. Na base das duas categorias sempre houve disposição para unificar as lutas.
Dois dias antes, a CTB e a CUT estavam de mãos dadas para orientar o fim da greve dos trabalhadores dos Correios. Os mesmos que brigaram e impediram a realização da passeata estavam unidos na hora de acertar o acordo rebaixado com a direção da ECT. A proposta indecente incluia o desconto dos dias de Greve. Felizmente, os trabalhadores rejeitaram o acordo por unanimidade. 
A passeata unificada serviria para dar visibilidade à Greve das duas categorias, fortalecendo a mobilização por reajuste salarial digno e melhores condições de trabalho. Devemos exigir da diretoria das duas entidades a construção de uma manifestação em conjunto o mais rápido possível!
Nós que construímos o MNOB/BA  e a CSP Conlutas consideramos que nenhuma divergência aparente ou falha de comunicação entre os sindicatos servem como justificativa para o que aconteceu. A unidade dos trabalhadores é uma necessidade e deve ser colocada em primeiro lugar! Os dois sindicatos devem unificar as categorias em Greve e romper com o Governo Dilma para travar uma luta conseqüente em defesa dos trabalhadores e da sua unidade!
Reajuste digno já!
Não ao desconto dos dias parados!
MOVIMENTO NACIONAL DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA/BAHIA - FILIADO À CSP CONLUTAS

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PSTU na Mídia.

Veja abaixo a matéria do Portal "Camaçari Notícias" com Índio, militante do PSTU e do Movimento Operário Metalúrgico (MOM).



"Camaçari precisa de sangue novo", diz presidente do PSTU no município

Milane Magalhães/ Cn1

O presidente do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados) de Camaçari visitou a sede do Camaçari Notícias, na manhã desta quarta-feira, 05, em pauta estava a criação do diretório provisório do partido na cidade.

O PSTU já existe em Camaçari há um ano, mas foi legalizado no mês passado. José Wellington dos Santos, mas conhecido como Índio é o presidente do partido, e ressalta a sua liderança política por já fazer parte do MOM (Movimento Operário Metalúrgico), além disso, ele trabalha na Ford desde 2002.

O partido tem como objetivo construir uma alternativa de esquerda na cidade, pois para o presidente todos os partidos que se consideram de esquerda, quando chegaram ao poder, acabaram se juntando e tendo as mesmas ações que os de direita. “Camaçari precisa de sangue novo, o DEM, o PT, PSDB e o PMDB todos têm as mesmas atitudes, defendem uma idéia, mas acabam se juntando aos empresários e latifundiários, para o nosso partido independência financeira é independência política!”, reforça Índio.

Além de Índio, o partido também tem outra figura pública que é o Professor Carlos, que se candidatou a Deputado Estadual nas eleições de 2010. O PSTU começará nos próximos meses a pensar quais serão os nomes que o partido irá lançar à candidato no legislativo municipal, ou para prefeitura de Camaçari.

“O partido tem como objetivo traçar um programa a serviço dos trabalhadores, estudantes. E desta forma estaremos também atingindo a toda população. Queremos discutir, colocar e solucionar problemas centrais como a saúde e a educação”, defende Índio.

Quem se interessou pelo partido e quiser filiar-se poderá procurar os dirigentes na próxima sexta-feira (07) e sábado (08) na Praça Desembargador Montenegro, das 10 às 14h. Ou na sede provisória do PSTU que fica localizada na Avenida Padre Paulo nº 66, na Nova Vitória.

“Eu agradeço a oportunidade que o Camaçari Notícias está dando ao partido, essa é a primeira vez que estamos dando entrevista a um meio de comunicação, esperamos ter espaço assim como todos os outros partidos tem”, finaliza o presidente.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bancários da Bahia reafirmam o movimento grevista!

 Wellington Gardim, bancário e militante do PSTU-BA
 
Wellington Gardim, do MNOB-BA
A assembléia dos bancários ocorrida ontem (03/10) reafirmou a continuidade da Greve e aprovou a construção de mais uma passeata unificada com os trabalhadores dos correios. Na ocasião, os bancários receberam a solidariedade de outros setores que estão em luta.

O representante da ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre), Leonardo Polli, trouxe a solidariedade da juventude, resgatando que a nossa luta contra os banqueiros e os ataques do governo é a mesma. A ANEL está na linha de frente da construção da Campanha pelos 10 % do PIB para a Educação.

Uma representante dos Servidores das Escolas Técnicas Federais (SINASEFE) ressaltou a necessidade de unificar as campanhas salariais e solicitou apoio à Greve que eles constroem há cerca de dois meses contra a política de arrocho salarial do Governo Dilma.

Os militantes do MNOB-BA, movimento de oposição à atual direção do sindicato dos bancários, fizeram falas apontando a unificação das categorias em greve como forma de fortalecer as lutas contra os ataques do governo Dilma. Fizeram denúncia da relação entre o governo e os banqueiros, além de repudiar a intransigência nas negociações. Também levaram informações sobre os acordos fechados nas campanhas salariais do bancários do Banco Regional de Brasília, que conseguiram reajuste de 17,45%, e do Banpará, que conquistaram licença-prêmio e o abono total dos dias de greve. Para o MNOB esse precisa ser o novo patamar para as negociações com os demais bancos e o governo.

Mais uma vez o MNOB-BA posicionou-se contra qualquer forma de retaliação aos grevistas, seja através do desconto ou da compensação dos dias parados, exigindo do sindicato iniciativas jurídicas e a pressão sobre o governo para evitar a punição dos bancários em greve.

A próxima assembléia dos bancários está marcada para a próxima quarta-feira, dia 05, às 18h, no Ginásio de Esportes dos Bancários, Ladeira dos Aflitos. Já a passeata unificada com os trabalhadores dos correios deve ser confirmada ao longo da semana. A próxima quinta-feira é o dia previsto para a realização da manifestação.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PSTU-BA retoma Secretaria de Mulheres

foto: Paula Gomes


Na tarde de sábado, 10 de setembro, uma reunião de mulheres do PSTU - BA, entre elas estudantes e trabalhadoras, marcou a reabertura da Secretaria de Mulheres do partido no Estado. Com a presença de Ana Pagu, da Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU, o encontro debateu a importância das secretarias como instrumento de formação de uma nova geração de feministas revolucionárias. “Formar as nossas fileiras numa perspectiva feminista revolucionária, conduzir a luta feminista como parte fundamental da luta de classes e combater o machismo de forma concreta na sociedade deve ser encarado como alguns dos papéis deste instrumento”, afirmou Pagu.

Ao longo da discussão, as militantes destacaram como o machismo está naturalizado na nossa sociedade e que a sua reprodução só beneficia o capitalismo. “O machismo, no seio da classe trabalhadora, serve para dividir os trabalhadores e, portanto, melhor nos explorar”, argumentou Lais Moreira, responsável pela secretaria de mulheres na Bahia. Sustentado no mito da "inferioridade da mulher" em relação ao homem, o machismo encontra nos espaços mais cotidianos da vida da classe trabalhadora (na escola, na família, na mídia, nos espaços culturais, entre outros) maneiras para se propagar, reforçando a opressão e a superexploração das mulheres trabalhadoras em todo o mundo. Nesse sentido, as militantes apontaram a importância da organização das mulheres trabalhadoras na luta contra o machismo, de modo a afirmar a mulher enquanto sujeito histórico e político! A luta, hoje, contra qualquer forma de opressão é parte fundamental da luta por uma sociedade comunista, feita de novas mulheres e novos homens.

No final do debate, as militantes participaram de uma dinâmica onde homenagearam as mulheres de grande importância para cada uma: a exemplo de militantes históricas revolucionárias, mas também mães, amigas, camaradas, companheiras do cotidiano, todas mulheres guerreiras, admiradas e amadas, que são referências de luta e de vida para cada uma.

O PSTU saúda a reabertura da Secretaria de Mulheres da Bahia. Esse é mais um passo em defesa da classe trabalhadora, na luta pelo fim das opressões e pelo socialismo, pois entendemos que não há libertação real para as mulheres por dentro do capitalismo. Pelo fim da desigualdade, da violência, da exploração e da opressão à mulher, a secretaria de mulheres se pinta de vermelho e vai à luta!

veja mais fotos da atividade aqui. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Matéria no Jornal A Tarde sobre o Grito dos Excluídos destaca participação do PSTU

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Na Bahia, PT e o PCdoB não se sentem mais “excluídos” e abandonam o Grito

Matheus Quadros e Anderson Santos


Já é tradição em Salvador a participação dos diversos movimentos sociais e partidos nas festas e protestos populares. Um dos mais tradicionais, que ocorre simultaneamente em vários estados, é o Grito do Excluídos. Em paralelo às comemorações oficiais da Independência, o Grito em Salvador é um espaço dos setores oprimidos da sociedade, por uma verdadeira soberania do país.

A população geralmente aguarda pacientemente a passagem do Grito, após todo o cortejo oficial, encontrando palavras de ordem e bandeiras dos movimentos que refletem suas angústias cotidianas.

Neste ano, algo estranho chamava atenção dos ativistas: “porque o ato estava tão vazio?”. De acordo com a Polícia Militar, pouco mais de 5 mil pessoas acompanharam o Grito. Aos olhos mais atentos, porém, o vazio não era só quantitativo, mas principalmente uma ausência política, remetia imediatamente à ausência de partidos tradicionais, de grande influência entre os trabalhadores. Falamos aqui principalmente do PT e do PCdoB.

No ataque cotidiano aos trabalhadores, o PT e o PCdoB constroem a traição...
Dilma, usando a desculpa da crise internacional, em seus sete meses de governo já cortou no início do ano R$ 50 bilhões do Orçamento, vetou o aumento real dos aposentados e do salário mínimo, ampliou a meta do superávit primário em mais de R$ 10 bilhões para acalmar os banqueiros. Neste momento, com o apoio dos traidores da CUT e CTB, intensifica a política de ceder uma infinidade de incentivos às grandes empresas, através do Plano Brasil Maior.

Na Bahia, além do pacote das privatizações anunciadas (cartórios, aeroporto, Fonte Nova, metrô, pedágios), a série de nocautes que Wagner impõe para o servidor público não pára.

Agora, colocou as mãos no PLANSERV. O Projeto de Lei que restringe a utilização do PLANSERV pelos servidores foi aprovado no dia 31/08 pela Assembléia Legislativa, em mais um rolo-compressor do governo e de seus dedicados dirigentes sindicais. Com o sistema de co-participação, o servidor tem uma cota limitada para consultas e procedimentos e terá de pagar mais por um plano já precário.

Outros ataques chegam dos patrões, que forçam os trabalhadores a cargas horárias cada vez mais desgastantes. Os salários seguem baixos e recentemente o criminoso descaso com a segurança tirou a vida de nove operários da construção civil em Salvador.

Há muitos motivos para protestar, mas partidos de tanta influência nas categorias, como o PCdoB na construção civil, em professores estaduais, bancários e no judiciário, ou o PT, entre químicos e petroleiros, se escondem dos trabalhadores e não participam do Grito.

...nos “dias de festa”, o PT e o PCdoB se mostram cada vez mais adaptados ao regime
Os veículos da mídia baiana, ao reportar a corriqueira passagem do 7 de Setembro e do Grito, expuseram a ausência dos partidos de direita e de esquerda. De acordo com o jornal A Tarde, a “autoexclusão” dos partidos no Grito tem a ver com o fato de que, por não ser um ano de eleições. Por isso , seria “normal” que os partidos não se apresentassem no ato.

Nossa opinião é de que isso só é verdade para os partidos que tem no oportunismo eleitoral a sua razão de existir. O PT e o PCdoB adotam cada vez mais essa postura oportunista e se excluem do ato em anos não eleitorais. Vão tornando-se partidos da ordem, eleitorais, repetindo o método dos velhos partidos da direita tradicional (DEM, PMDB e PSDB).

Acabam por arrastar sindicatos, centrais e entidades estudantis, como CUT, CTB e UNE, para a mesma trajetória política de abandono das bandeiras dos trabalhadores, em troca de benesses cada vez mais pomposas, frutos de corrupção, burocratização da máquina pública e cooptação de seus quadros para cargos políticos.

Cada vez mais as máscaras do PT e do PCdoB vêm caindo. Ainda que reivindiquem estar ao lado dos trabalhadores, a ausência no ato desta quarta-feira apenas expõe uma realidade. PT e PCdoB estão perfeitamente adaptados ao regime dos patrões e utilizam sua influência junto aos trabalhadores para legitimar os ataques do governo Dilma. São eles os traidores que costuram na base das categorias, por meio de suas entidades burocratizadas, a aceitação aos ataques dos patrões e se fortalecem através das alianças com eles.

A conclusão  óbvia é que estas duas ferramentas em nada podem contribuir com a luta e emancipação dos trabalhadores. Hoje apenas servem à manutenção da exploração dos trabalhadores. Ou seja, não são mais excluídos, são parte fundamental da engrenagem capitalista e por isso não têm motivos para “perder” um feriado marchando pelas ruas junto aos trabalhadores.

“Apesar de você”, um partido pra lutar...
Para o PSTU, é fundamental a aproximação de um partido como o nosso da luta incessante dos trabalhadores. A participação no Grito dos Excluídos é parte do nosso calendário como forma de denunciar os ataques do governo e estar junto aos trabalhadores. Nesse ano foi o ataque ao PLANSERV, a denúncia às privatizações de Wagner e a campanha de 10% do PIB pela educação. Nos próximos, seguiremos dedicando nossa intervenção neste ato, construindo a luta dos trabalhadores.

Para nós, o Grito dos Excluídos não serve como espaço de autopromoção partidária, mas justamente para dialogar com a população que o país precisa de uma segunda independência, que faça com que o país deixe de enviar quase metade do orçamento para os banqueiros internacionais. E para discutir que suas mazelas cotidianas e a exploração só terão fim quando os trabalhadores forem para as ruas e construírem um novo sistema social: o socialismo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Governo Wagner impõe mudanças no Plano de Saúde dos Servidores

Raíza Rocha*

O funcionalismo público baiano sofreu novo ataque do Governo Wagner (PT/PcdoB). Após cortar R$1,1 bilhão do orçamento do Estado no início do ano e impor decretos de contenção de despesas nos serviços públicos, o Governo Wagner surpreendeu os servidores com um Projeto de Lei que impunha mudanças no PLANSERV, plano de saúde que cobre 468 mil servidores do Estado.

O PL foi enviado à Assembleia Legislativa da Bahia, no dia 16 de agosto, em caráter de urgência. Apesar do repúdio do funcionalismo público, o PL foi aprovado no dia 31 de agosto. Com a aprovação das mudanças, o governo restringiu o acesso do trabalhador à saúde.  Ficou estabelecido um sistema de coparticipação e reajuste de 22% para 40 % do valor cobrado sobre os cônjuges dependentes. O projeto cria, ainda, novas faixas de cobrança a partir da salário do servidor.

O sistema de coparticipação prevê um limite de cota anual de procedimentos. O beneficiário terá o direito apenas a 12 consultas, 20 atendimentos de emergência, 30 exames e 08 exames de alta complexidade por ano. Caso o servidor precise ultrapassar essa cota, terá que pagar um valor adicional de 20% do custo do procedimento. 

CTB e FETRAB negociam saúde do servidor

Em assembleia unificada, no dia 25 de agosto, os servidores rejeitaram o PL do governo e aprovaram um calendário de mobilização para barrar o projeto. No entanto, a FETRAB, Federação que reúne grande parte do funcionalismo público baiano e é  filiada à Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), não cumpriu o seu papel de levar até as últimas consequências a decisão da categoria. Pelo contrário, nas mesas de negociação com as lideranças do governo petista, estas entidades negociaram os direitos dos trabalhadores. A política da FETRAB e da CTB, a despeito da indignação dos servidores e da disposição da categoria em barrar o projeto na sua totalidade, foi de negociar o aumento da cota anual de procedimento do PLANSERV, compactuando  assim com o sistema de coparticipação que segue a lógica dos planos de saúde privados.

Saúde não se negocia. Wagner, tire a mão do meu Planserv!

O PSTU – BA e a CSP – CONLUTAS estiveram presentes desde o início do processo, chamando a unidade dos servidores baianos para barrar o projeto na íntegra!

No Grito dos Excluídos deste ano, o PSTU abordou este mais recente ataque do Governo. Com a campanha “Wagner, tire a mão do meu Planserv”, o partido denunciou a política do PT de economizar com a saúde do trabalhador enquanto mantém isenção fiscal para as grandes empresas que se instalam no Estado. 

*Raíza Rocha é jornalista e militante do PSTU

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PSTU-BA no Grito dos Excluídos


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Wagner, tire as mãos do PLANSERV!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Boletim Estadual do PSTU: É preciso barrar as mudanças de Wagner no PLANSERV


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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Seminário de Lançamento da campanha "10% do PIB para Educação Já"


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Morte de operários em Salvador foi provocada pela negligência das construtoras

Nove operários morreram em trágico acidente no último dia 9, devido à negligência de construtora e as más condições de segurança no trabalho


Monique Carneiro



Cena da tragédia
• A cidade de Salvador amanheceu em luto nesse dia 9 de agosto, terça-feira. Por volta das 7h30, mais um acidente fatal envolvendo nove operários da construção civil provocou a revolta e a indignação de seus familiares, amigos e colegas de trabalho. O acidente, o mais grave na história da construção civil na Bahia, ocorreu quando estava sendo iniciado mais um dia de obras de um prédio empresarial na região do Iguatemi, uma das mais movimentadas da cidade.

Crônica de uma morte anunciada
A morte dos operários foi causada pela queda de um elevador, chamado de “balança” pelos trabalhadores, que despencou do 20º andar (cerca de 80 metros). Segundo auditores do Ministério do Trabalho, uma peça que sustentava a roldana dos cabos do elevador foi rompida e o freio automático de segurança não funcionou, causando o acidente fatal. Os auditores apontam ainda que a causa das falhas possa ter sido a falta de manutenção periódica no elevador. A obra foi suspensa por tempo indeterminada, até que as condições de segurança sejam garantidas aos operários da obra.

A empreiteira, que ironicamente se chama Construtora Segura, declarou que o elevador estava em conformidade com as normas técnicas de segurança do trabalho. Mas a realidade revelada pelos trabalhadores da obra é outra. Segundo informações dos operários, eles próprios já haviam se queixado sobre os problemas de segurança do elevador. Em entrevista fornecida ao G1 Bahia, um dos operários comentou sobre o momento do acidente: “Eu já estava lá em cima, junto com mais de dez pessoas. Vi os cabos desenrolando, o pessoal falava que ele tinha defeito” . Apesar das inúmeras queixas dos trabalhadores, o equipamento vinha sendo utilizado regularmente, também em obras anteriores, sem que nenhuma medida fosse tomada.

Epidemia de lesões e acidentes fatais corre o país
Ainda em maio, dois operários da construção civil morreram e um ficou ferido após a queda de vigas metálicas sobre eles, também aqui em Salvador. Em abril, um alpinista industrial morreu imediatamente em queda provocada pelo rompimento do cinto e dos cabos de segurança, enquanto trabalhava no alto de uma das torres de granulação de uréia da FAFEN (empresa de fertilizantes da Petrobrás), no Pólo Petroquímico de Camaçari. Segundo site do SINTRACOM (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia), somente Salvador já soma 53 acidentes com 13 mortes este ano, apenas no setor da construção civil.

No país, até julho deste ano, de um total de 923 acidentes analisados pelo Sistema Federal de Inspeção no Trabalho, cerca de 30% ocorreram somente no setor da construção. Outro dado alarmante refere-se ao levantamento realizado pelo jornal O Globo, que contabilizou desde 2008 até março deste ano, 40 mortes em 21 grandes canteiros de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que, juntos, chegam a um investimento de R$ 105,6 bilhões.

Estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que, desde 2003, o Brasil acumulou 1,3 milhões de acidentes de trabalho, dos quais 2503 resultaram na morte de trabalhadores de diversos ramos. Esses números colocam o Brasil no 4º lugar em número de mortes por acidente de trabalho no mundo, atrás dos três primeiros colocados: China, Estados Unidos e Rússia. Segundo o estudo, as causas básicas desses acidentes são o descumprimento das normas de segurança e as más condições nos ambientes e processos de trabalho.

Transformar a indignação em ação
Um dia após a tragédia, cerca de 2 mil trabalhadores da construção civil em Salvador paralisaram suas atividades por 24 horas e realizaram um protesto no local do acidente. A atividade, convocada por diversos sindicatos da categoria, denunciou a negligência dos empresários com relação à segurança do trabalho, em passeata até o cemitério Bosque da Paz, onde dois dos nove operários foram sepultados. Na ocasião do sepultamento, foi estimada uma participação de cerca de 3 mil trabalhadores. Outros 100 manifestantes paralisaram ao meio-dia a Estação da Lapa, o principal terminal rodoviário da cidade; além disso, manifestações também ocorreram na Avenida Paralela, na Avenida Juracy Magalhães e na Rótula do Abacaxi.

Os operários de Salvador, indignados, seguiram o exemplo dos trabalhadores da construção civil este ano, que não ficaram de braços cruzados e se puseram em luta contra o descaso, os abusos das empreiteiras e da omissão dos governos frente à precariedade de suas condições de vida e trabalho. Neste ano, cerca de 100 mil trabalhadores estiveram mobilizados contra as condições precárias e os acidentes e mortes nas obras do PAC – a exemplo dos trabalhadores da hidrelétrica do Rio Madeira em Jirau e Santo Antônio (RO), da refinaria de Pecém (CE), do pólo petroquímico de Suape (PE), unidade de tratamento de gás em Caraguatatuba (SP) e hidrelétrica de Mato Grosso do Sul.

A CSP-Conlutas, em solidariedade aos familiares e amigos das nove vítimas, publicou uma nota em que reafirmam “a ganância dos empresários e a conivência e inércia dos governantes” como pano de fundo da situação, exigindo a defesa das vidas dos operários e o fim das mortes nos canteiros de obras.

É necessário que os trabalhadores se unam para lutar, indo além da denúncia das más condições de trabalho e expondo também o contexto que colabora para esse quadro: o boom da construção civil e a crescente especulação do setor imobiliário; o duro regime de trabalho imposto pelas grandes empreiteiras; e a política de incentivo dos governos às construtoras e de abandono dos trabalhadores, que ficam privados de seus direitos e têm suas vidas usadas como combustível desse tal “crescimento econômico do país” que, na real, beneficia os ricos e poderosos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Solidariedade aos familiares dos companheiros mortos em Salvador

A defesa de nossas vidas dependerá de nossa união e luta contra os empreiteiros e os governantes que buscam manter-se na riqueza e no poder sobre os cadáveres dos operários

Atnágoras Lopes

É com profunda dor e indignação que externamos, em primeiro lugar, nossos mais sinceros votos de pesar aos familiares e amigos de nossos nove companheiros que ontem nos deixaram, vítimas de um acidente de trabalho em um canteiro de obras em Salvador, no estado da Bahia.

Nesse difícil momento queremos nos dirigir também aos milhares de operários da construção em Salvador e prestar-lhes a nossa solidariedade de classe e também dizer-lhes de nossa crença de que será somente a partir da reação e luta de nossa categoria, como agora vocês estão fazendo, que poderemos reverter esse cenário de tamanha exploração e desprezo dos empresários e governantes pelas nossas vidas.

Temos milhões de motivos para nos entristecermos e nos indignarmos nesse momento de tamanha perda, mas temos também o desafio de encontrar forças para organizar nossa revolta e transformá-la em uma ação unitária de nossa categoria pra enfrentar e reverter esse cenário tão macabro, que se alimenta da ganância dos empresários, da conivência e da inércia dos governantes.

Não ficaremos assistindo às propagandas do “desenvolvimento” do país, como se isso estivesse beneficiando a vida de quem trabalha enquanto, na verdade, esse tal crescimento está se dando às custas de nossas péssimas condições de trabalho, de saúde, de salário e de segurança. Oficialmente, no ano passado, foram 379 mortes por acidente de trabalho em nosso país, isso sem contar algumas dezenas de milhares que certamente não foram registradas nos cálculos do governo.

É preciso que sejamos solidários uns com os outros, apoiar e dar força aos familiares de nossos camaradas. Assim, saudamos a unidade e atitude de nossos companheiros da Bahia que nesse momento se levantam em marcha e lutam contra essa situação.

Em meio à dor e indignação, nossa categoria tem encontrado forças para gritar!

Contra essa situação já ocorreram várias lutas só neste ano, manifestações e gritos de resistência de nossa categoria. Por exemplo, no último dia 28 de abril os trabalhadores da Construção Civil de Belém paralisaram suas atividades exigindo mais segurança nos canteiros; ação idêntica farão nossos companheiros de Fortaleza no próximo dia 18 em protesto contra as 16 mortes ocorridas só este ano naquela cidade. Foi exatamente contra as péssimas condições de trabalho que, no início desse ano, cerca de100 mil operários das obras do PAC se levantaram em greve e protestos em todas as regiões de nosso país.

Está evidente que a defesa de nossas vidas dependerá de nossa união e luta contra os empreiteiros e os governantes que buscam manter-se na riqueza e no poder sobre os cadáveres de nossa categoria. Afinal, como vivem hoje os filhos de nossos milhares de companheiros que tombaram?

Quantos empresários ou governantes foram punidos?

Por que o governo sabe que um contingente de 3 mil auditores fiscais é absolutamente insuficiente para fiscalizar todas as obras de nosso país e não faz nada?

Por que somos obrigados a andar nesses elevadores externos, por dezenas de andares, se a engenharia e a tecnologia permitem e possibilitam condições para que, desde a primeira laje, já se instale os elevadores definitivos que, como sabemos, não andam caindo e matando os milhões que moram nos prédios que nós construímos?

Além de nosso pesar, de nossa dor e de nossa indignação é hora de juntar as nossas forças, unificar nossa categoria e em nome dos que tombaram e em defesa das nossas vidas, exigir:

Chega de mortes nos canteiros!


Atnágoras Lopes é operário da construção civil de Belém (PA) e membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas e militante do PSTU

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Boletim do PSTU-BA sobre Educação

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O PSTU-BA apóia chapa 2 nas eleições da APLB





A categoria tem opção! Esse é o lema da chapa de oposição que concorre, nos dias 04 e 05 de agosto, as eleições da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia). Há mais de 15 anos, as eleições do maior sindicato de servidores públicos do Nordeste não têm confronto de chapas. A cada dois anos, o mesmo programa era apresentado aos professores e professoras como a única saída possível para a categoria. Isto porque, durante todo este período, as tentativas de formação de chapas de oposição eram impugnadas pela comissão eleitoral, controlada pela chapa da situação (PCdoB/CTB).

Em 2011, essa situação mudou. A categoria tem uma alternativa independente do governo e combativa. A Chapa 2 -  APLB pra lutar: oposição de verdade é uma resposta ao imobilismo, aparelhamento e antidemocracia que o sindicato vive há mais de uma década. 

Composta pela CSP-Conlutas, Intersindical e professores e professoras de todo o Estado, a chapa é fruto da indignação com os mandos e desmandos da direção da APLB.

Há mais de um ano, a direção do sindicado (PCdoB/CTB) não convoca uma assembleia, um exemplo significativo da falta de democracia do sindicato. Este importante instrumento da classe trabalhadora não tem sido controlado pela categoria, mas sim por uma direção burocratizada e atrelada ao governo estadual e federal. Base governista (PT), a direção do sindicato tem se furtado do enfrentamento direto com o Governo Wagner, freando, sistematicamente, as lutas dos professores estaduais e municipais. Na luta pelo pagamento da URV, por exemplo, a diretoria culpabiliza a Justiça pelo não pagamento. A “justiça lenta” seria a grande responsável pela não conquista deste direito. No entanto, o sindicato não diz que são os Recursos do Governo Wagner impetrados na Justiça que retarda as negociações; que o Governo Wagner repete a mesma política do Governo carlista de Paulo Soto ao tentar protelar, para os próximos governos, o pagamento deste direito; o sindicato não diz, enfim, que o entrave hoje do pagamento da URV é uma escolha política do Governo do PT/PCdoB.

Neste ano, por exemplo, a educação baiana sofreu um forte ataque do Governo Wagner com a imposição do Decreto 12.583/11 que atingiu, com corte de verbas, todo o funcionalismo público estadual.  O decreto foi a versão estadual do corte no orçamento de mais de 50 bilhões feito por Dilma no início do seu mandato. Mesmo com este grande ataque, e com o exemplo dos professores das Universidades estaduais que entraram em greve contra o decreto, a direção da APLB não mobilizou a categoria e sequer iniciou uma discussão sobre os efeitos do decreto para os professores e a educação.

A insatisfação com a atual direção do sindicato só tem aumentado. Em diversas cidades baianas, novos sindicatos foram formados para representar a categoria. Além disso, o reduzido número de filiados e as freqüentes desfiliações à APLB demonstram o nível de desgaste da sua direção.

A Chapa da Oposição surge nessa conjuntura com o objetivo de fortalecer o sindicato, de retomar a democracia nos seus fóruns de deliberação e resgatar a combatividade da categoria! O seu programa retoma os princípios da independência e autonomia frente a qualquer governo como pressuposto necessário para travar as lutas dos professores e professoras de forma consequente no Estado.

Em 2011, durante toda a campanha, as escolas municipais e estaduais estarão vestidas com cartazes, adesivos e jornais da Chapa 2. Os professores já estão vestindo a camisa e a oposição recebe, cotidianamente, declarações de apoio. São os professores, em cada cidade, reafirmando que, nos dias 04 e 05 de agosto, a categoria tem opção!

O PSTU-BA apóia essa iniciativa e coloca a disposição da chapa os seus militantes.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um programa socialista na Televisão Brasileira!

domingo, 3 de julho de 2011

Amanda Gurgel participa do 2 de julho e lança campanha nacional contra o PNE e pelos 10% do PIB para Educação na Bahia


No dia em que se comemora a Independência da Bahia, 2 de julho, Amanda Gurgel esteve na capital baiana e participou do cortejo que aglutina movimentos sociais, partidos políticos e a população nas ruas do centro histórico de Salvador para resgatar as mobilizações do recôncavo baiano que expulsaram as últimas tropas dos colonizadores portugueses do Brasil em 1823.

A professora Amanda Gurgel participou do Bloco da ANEL-BA e, ao lado da juventude baiana, lançou, no Estado, a campanha Nacional contra o novo Plano de Educação (PNE) do Governo Dilma e por 10% do PIB para Educação. Com faixas, palavras de ordem, batucadas, o bloco foi muito bem recebido pela população. Moradores e trabalhadores que assistiam o cortejo parabenizavam a campanha e declaravam o seu apoio à luta em defesa da Educação, saudando a garra de Amanda Gurgel que na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte denunciou a atual situação da Educação no Estado e em todo o país.

Amanda ainda esteve presente no Bloco da Oposição à atual direção da APLB  (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia) e no bloco dos professores das Universidades Estaduais Baianas que recentemente estiveram em greve por melhores salários e contra o corte de verbas no Ensino Superior.

O PSTU -BA também esteve presente no cortejo. Com sua militância, levantou a bandeira por uma segunda Independência do Brasil e pelo não pagamento da dívida externa. A luta contra as opressões também foi tema do bloco que animou as ruas da cidade com palavras de ordem.

Galeria de fotos
2 de Julho com Amanda Gurgel

segunda-feira, 11 de abril de 2011

CONVITE: Seminário 140 Anos Comuna de Paris - Salvador-BA

Como parte das atividades comemorativas dos 140 anos da Comuna de Paris, organizada nacionalmente pelo CEMARX-UNICAMP, o Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos na Bahia (ILAESE-BA) e o CEMARX-UNEB realizarão, em Salvador, o Seminário "A Comuna de Paris, 140 anos depois". Nos dias 10, 11 e 12 de maio, na UFBA e na UNEB, historiadores, cientistas políticos e sociólogos resgatarão a História da Comuna, a primeira revolução operária da história mundial. Quatro mesas irão compor o seminário: A Comuna de Paris na História; A questão da Transição; Os Trabalhadores e a Comuna; A Comuna e o Estado. Veja abaixo o cartaz de divulgação do Seminário e o folder com a programação do evento.

O seminário é gratuito e aberto a todos os interessados!
 


 

quinta-feira, 24 de março de 2011

CSP Conlutas Bahia realizará atividade sobre as Mulheres em Luta

quarta-feira, 23 de março de 2011

Depoimento dos primeiros presos políticos do governo Dilma

Militantes do PSTU que passaram 70 horas presos concedem entrevista coletiva no Rio

Dirley Santos, do Rio de Janeiro


Na tarde deste dia 22 de março, os nove militantes do PSTU que fizeram parte do grupo de 13 presos políticos no protesto contra a vinda de Obama ao Brasil, concederam uma entrevista coletiva no auditório do Sindjustiça, no Rio. Estiveram presentes mais de 60 pessoas, entre ativistas e jornalistas. Além da imprensa sindical e alternativa, estiveram presentes veículos como O Globo, Globo Online, G1, O Dia, Estado de S. Paulo, O Povo, Futura Press, entre outros.

O presidente estadual do PSTU, Cyro Garcia, iniciou a coletiva fazendo uma declaração política em nome do partido. Ele denunciou veementemente a violenta repressão e a farsa montada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, assim como o papel nefasto de veículos de imprensa, como o jornal O Globo, que durante todo o caso repetiu irresponsavelmente a versão do governo e da polícia.

Solidariedade
Cyro aproveitou também para agradecer o apoio e a solidariedade prestados pelos mais diversos setores dos movimentos sociais, que se colocaram ao lado do partido na defesa dos companheiros presos, como a advogada Fernanda da OAB, o senador Lindberg Farias (PT), os deputados Chico Alencar, Jean Willis, Janira Rocha e Marcelo Freixo, do PSOL, e Stephan Nercessian (PPS); além do Grupo Tortura Nunca Mais, de dezenas de DCE’s e CA's e muitas outras entidades.

Foi, por exemplo, a decisiva atuação dos parlamentares, feita juntamente com os advogados, que garantiu da integridade física dos companheiros e posteriormente a soltura da idosa e dona de casa Maria de Lurdes, de 69 anos, e do estudante secundarista, João Pedro, que estava isolado em um centro de triagem para menores infratores da Ilha do Governador.

Depois quem falou foi o advogado Modesto da Silveira, histórico defensor de presos políticos no Brasil que afirmou que “os presos são na verdade vítimas de todo este processo. Pois diz a constituição do Brasil que só se pode prender um cidadão em flagrante delito comprovado ou por ordem escrita de autoridade competente, o que não aconteceu neste caso”. Modesto se colocou à disposição, juntamente com Marcelo Cerqueira, outro defensor histórico de presos políticos, e disse que vai acompanhar todo o trâmite na Justiça até o arquivamento definitivo do processo.

Arbitrariedades
Rafael Rossi, professor e dirigente do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio), e o advogado e dirigente do PSTU, José Eduardo Braunschweiger, em nome do grupo explicaram que, no momento da prisão, todos já estavam se dispersando quando foram cercados por policiais militares e levados em viatura do Batalhão de Choque para a delegacia; e que foram presos porque portavam faixas, bandeiras e panfletos.

Rafael contou ainda que, mesmo sem nenhuma comprovação de flagrante, os presos foram separados e transferidos para presídios. As mulheres, incluindo a idosa de 69 anos, foram levadas para a penitenciária de segurança máxima de Bangu 8, na Zona Oeste. Já os homens foram encaminhados ao presídio Ary Franco, em Água Santa, no subúrbio, onde todos foram obrigados a raspar a cabeça e seguir a mesma severa disciplina aplicada aos presos comuns.

A coletiva encerrou-se com o depoimento emocionante da companheira Gabriela Costa, estudante da Uerj e ativista da Anel, onde relatou que as presas mulheres ficaram em uma cela isolada das presas comuns mas que “tudo foi muito difícil pois tinha a idosa, que passou muito mal, e nosso objetivo principal era mantê-la calma até ela sair”. A coletiva encerrou-se com um chamado à continuidade da campanha, agora pelo arquivamento definitivo do processo. 


Vídeo sobre a soltura dos 13, presos no protesto contra Obama.

sábado, 19 de março de 2011

OBAMA GO HOME! Polícia Militar reprime manifestação CONTRA OBAMA no Rio de Janeiro

A manifestação pacífica, organizada por sindicatos e partidos políticos, contra a vinda do presidente norte-americano, Barack Obama, foi duramente reprimida pela Polícia Militar no Rio de Janeiro, no final da tarde e início da noite de 18 de março. Manifestantes foram presos e, na manhã de hoje, foram levados para os presídios de Bangu 1 e Água Santa. Sao 13 ao todo, sendo 10  militantes do PSTU. É claramente uma prisão política. Estão presos sem provas e acusados de tentar "incendiar" o consulado. O PSTU está fazendo uma campanha pela liberdade de todos os presos. Precisamos de toda a solidaridade contra esse absurdo!

Assista o vídeo que traz o momento exato em que explode uma bomba e a polícia avança sobre o ato. Veja a surpresa de quem protestava e dos jornalistas e fotógrafos. A polícia atacou por trás e de surpresa na hora em que o ato já estava acabando!

Veja o vídeo e assine a petição pública http://www.peticaopublica.com.br/?pi=PSTU pela liberdade dos 13 ativistas.Asine e ajude a divulgar.

Leia também o comunicado do PSTU à imprensa sobre a repressão no ato do Rio aqui





sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Nota do PSTU sobre o aumento da tarifa de ônibus em Salvador


Depois de um longo ano de trabalho duro, o início do ano novo traz sempre a esperança de que as coisas vão melhorar. Infelizmente, depois de toda a alegria do réveillon, recebemos no segundo dia do ano um “choque” de realidade dado pelo prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), que se apressou para dar garantias de feliz ano novo para os empresários do transporte da cidade, concedendo um reajuste de 20 centavos na tarifa que passou dos R$2,30 para R$2,50.

Será uma coincidência o aumento da tarifa todos os anos nas férias?
Não, não é coincidência.  Nos últimos anos essa prática vem sendo adotada pela prefeitura. Em parceria com os empresários, a prefeitura discute nos bastidores e aproveita o período de férias escolares e festas de fim de ano para atacar a juventude e os trabalhadores. Quem não se lembra do ano passado onde no dia 16 de janeiro de 2010 a tarifa saltou de R$2,20 para R$2,30? As justificativas dadas foram às mesmas desse ano: recomposição das perdas com os custos do serviço, o aumento de combustível, aumento de salários dos rodoviários, inflação, renovação da frota e uma série de outras desculpas que só servem para esconder o fato de que sempre sobra para os trabalhadores pagarem a conta.

De lá pra cá o que mudou?
De lá pra cá nada mudou.  Continuam as longas filas nas estações, ônibus sempre lotados e atrasados, falta de segurança, ritmo de trabalho exaustivo para motoristas e cobradores e um longo etc. O transporte público de Salvador é um dos piores entre as capitais e, ao mesmo tempo, é um dos mais caros. Essa combinação entre péssima qualidade e alto custo para população só atende aos interesses dos empresários que com pouquíssimos investimentos ganham rios de dinheiro à custa da classe trabalhadora com a conivência da prefeitura e do governo do Estado.

João Henrique aumentou o transporte. E Wagner vai se calar?
Tarde de 1º de janeiro de 2011 em Brasília, Dilma Rousseff toma posse como primeira mulher presidente do Brasil e a classe trabalhadora é tomada pela expectativa de que com o novo governo as coisas vão melhorar. Mais cedo, na manhã do mesmo dia 1º de janeiro em Salvador, Jaques Wagner (PT) toma posse para seu segundo mandato a governo, após passar as eleições afirmando que a Bahia vai seguir “melhorando”. A cada dois anos os trabalhadores de nossa cidade e do país confiam nas promessas dos políticos, que, ao longo de seus mandatos, não cumprem as promessas que fizeram. Não acreditamos que as coisas estão melhorando como diz o governador, mas lançamos um desafio para que ele assuma um posicionamento claro diante deste ataque, pois já sabemos que o prefeito João Henrique é, na verdade, amigo dos empresários de transporte. 
O reajuste é só uma parte do problema.

Para garantir qualidade de vida para os trabalhadores, é preciso garantir também transporte público de qualidade. É uma vergonha uma cidade como Salvador ainda não ter um metrô que garanta deslocamento rápido e barato para população. Enquanto a obra do metrô se arrasta por mais de 10 anos com inúmeras denúncias de corrupção, não podemos continuar reféns dos empresários do SETPS que prestam um péssimo serviço a um custo cada vez maior. Em uma cidade onde não há educação e saúde pública de qualidade esta dinâmica de aumento cada vez mais pesa no orçamento familiar, em especial da população de baixa renda. Exigimos do governador posicionamento em relação a este fato, e do prefeito João Henrique a revogação imediata do decreto que aumenta a passagem.

É hora de darmos um Basta!
Não dá mais para se esconder por trás das declarações do secretário de transportes como vem fazendo até aqui João Henrique, ou agir como se nada estivesse acontecendo como faz Jaques Wagner. Tanto um como o outro foram eleitos com milhares de votos dos trabalhadores, e até agora vem optando por ficar ao lado dos empresários. 

Assim que as notícias sobre o reajuste começaram a ser veiculadas na imprensa, começou a se organizar via internet uma mobilização para responder a esse ataque. Uma série de entidades do movimento estudantil entre elas a ANEL promete reviver a revolta do buzú ocorrida em 2003 que marcou a vitória do movimento estudantil sobre os empresários e evitou na época um novo reajuste da tarifa de ônibus.
O PSTU repudia esse aumento e acreditamos que só a mobilização da juventude e dos trabalhadores é capaz de alcançar vitórias e derrotar ataques como os de agora, por isso chamamos tod@s a estarem nessa luta!  

O PSTU defende:
-Cancelamento do aumento da tarifa já!
-Por um transporte público barato e de boa qualidade para todos!
- Fim do Salvador Card!
-Passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados!
-Estatização das empresas de transporte público de Salvador!

Diretório Estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado