ACM Neto: o que as pesquisas não dizem, a realidade nos conta

No “reino” do prefeito “Netinho” Salvador é vendida como a cidade do turismo, como diz o ditado popular, pra “inglês vêr”

Governador Rui Costa (PT): caviar para a classe média e os turistas, lata de sardinha para os trabalhadores

O governador do PT declara que é preciso criar linhas especiais para atender um setor da classe média que não se sente atraída pelo transporte coletivo de Salvador.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PSTU-BA retoma Secretaria de Mulheres

foto: Paula Gomes


Na tarde de sábado, 10 de setembro, uma reunião de mulheres do PSTU - BA, entre elas estudantes e trabalhadoras, marcou a reabertura da Secretaria de Mulheres do partido no Estado. Com a presença de Ana Pagu, da Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU, o encontro debateu a importância das secretarias como instrumento de formação de uma nova geração de feministas revolucionárias. “Formar as nossas fileiras numa perspectiva feminista revolucionária, conduzir a luta feminista como parte fundamental da luta de classes e combater o machismo de forma concreta na sociedade deve ser encarado como alguns dos papéis deste instrumento”, afirmou Pagu.

Ao longo da discussão, as militantes destacaram como o machismo está naturalizado na nossa sociedade e que a sua reprodução só beneficia o capitalismo. “O machismo, no seio da classe trabalhadora, serve para dividir os trabalhadores e, portanto, melhor nos explorar”, argumentou Lais Moreira, responsável pela secretaria de mulheres na Bahia. Sustentado no mito da "inferioridade da mulher" em relação ao homem, o machismo encontra nos espaços mais cotidianos da vida da classe trabalhadora (na escola, na família, na mídia, nos espaços culturais, entre outros) maneiras para se propagar, reforçando a opressão e a superexploração das mulheres trabalhadoras em todo o mundo. Nesse sentido, as militantes apontaram a importância da organização das mulheres trabalhadoras na luta contra o machismo, de modo a afirmar a mulher enquanto sujeito histórico e político! A luta, hoje, contra qualquer forma de opressão é parte fundamental da luta por uma sociedade comunista, feita de novas mulheres e novos homens.

No final do debate, as militantes participaram de uma dinâmica onde homenagearam as mulheres de grande importância para cada uma: a exemplo de militantes históricas revolucionárias, mas também mães, amigas, camaradas, companheiras do cotidiano, todas mulheres guerreiras, admiradas e amadas, que são referências de luta e de vida para cada uma.

O PSTU saúda a reabertura da Secretaria de Mulheres da Bahia. Esse é mais um passo em defesa da classe trabalhadora, na luta pelo fim das opressões e pelo socialismo, pois entendemos que não há libertação real para as mulheres por dentro do capitalismo. Pelo fim da desigualdade, da violência, da exploração e da opressão à mulher, a secretaria de mulheres se pinta de vermelho e vai à luta!

veja mais fotos da atividade aqui. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Matéria no Jornal A Tarde sobre o Grito dos Excluídos destaca participação do PSTU

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Na Bahia, PT e o PCdoB não se sentem mais “excluídos” e abandonam o Grito

Matheus Quadros e Anderson Santos


Já é tradição em Salvador a participação dos diversos movimentos sociais e partidos nas festas e protestos populares. Um dos mais tradicionais, que ocorre simultaneamente em vários estados, é o Grito do Excluídos. Em paralelo às comemorações oficiais da Independência, o Grito em Salvador é um espaço dos setores oprimidos da sociedade, por uma verdadeira soberania do país.

A população geralmente aguarda pacientemente a passagem do Grito, após todo o cortejo oficial, encontrando palavras de ordem e bandeiras dos movimentos que refletem suas angústias cotidianas.

Neste ano, algo estranho chamava atenção dos ativistas: “porque o ato estava tão vazio?”. De acordo com a Polícia Militar, pouco mais de 5 mil pessoas acompanharam o Grito. Aos olhos mais atentos, porém, o vazio não era só quantitativo, mas principalmente uma ausência política, remetia imediatamente à ausência de partidos tradicionais, de grande influência entre os trabalhadores. Falamos aqui principalmente do PT e do PCdoB.

No ataque cotidiano aos trabalhadores, o PT e o PCdoB constroem a traição...
Dilma, usando a desculpa da crise internacional, em seus sete meses de governo já cortou no início do ano R$ 50 bilhões do Orçamento, vetou o aumento real dos aposentados e do salário mínimo, ampliou a meta do superávit primário em mais de R$ 10 bilhões para acalmar os banqueiros. Neste momento, com o apoio dos traidores da CUT e CTB, intensifica a política de ceder uma infinidade de incentivos às grandes empresas, através do Plano Brasil Maior.

Na Bahia, além do pacote das privatizações anunciadas (cartórios, aeroporto, Fonte Nova, metrô, pedágios), a série de nocautes que Wagner impõe para o servidor público não pára.

Agora, colocou as mãos no PLANSERV. O Projeto de Lei que restringe a utilização do PLANSERV pelos servidores foi aprovado no dia 31/08 pela Assembléia Legislativa, em mais um rolo-compressor do governo e de seus dedicados dirigentes sindicais. Com o sistema de co-participação, o servidor tem uma cota limitada para consultas e procedimentos e terá de pagar mais por um plano já precário.

Outros ataques chegam dos patrões, que forçam os trabalhadores a cargas horárias cada vez mais desgastantes. Os salários seguem baixos e recentemente o criminoso descaso com a segurança tirou a vida de nove operários da construção civil em Salvador.

Há muitos motivos para protestar, mas partidos de tanta influência nas categorias, como o PCdoB na construção civil, em professores estaduais, bancários e no judiciário, ou o PT, entre químicos e petroleiros, se escondem dos trabalhadores e não participam do Grito.

...nos “dias de festa”, o PT e o PCdoB se mostram cada vez mais adaptados ao regime
Os veículos da mídia baiana, ao reportar a corriqueira passagem do 7 de Setembro e do Grito, expuseram a ausência dos partidos de direita e de esquerda. De acordo com o jornal A Tarde, a “autoexclusão” dos partidos no Grito tem a ver com o fato de que, por não ser um ano de eleições. Por isso , seria “normal” que os partidos não se apresentassem no ato.

Nossa opinião é de que isso só é verdade para os partidos que tem no oportunismo eleitoral a sua razão de existir. O PT e o PCdoB adotam cada vez mais essa postura oportunista e se excluem do ato em anos não eleitorais. Vão tornando-se partidos da ordem, eleitorais, repetindo o método dos velhos partidos da direita tradicional (DEM, PMDB e PSDB).

Acabam por arrastar sindicatos, centrais e entidades estudantis, como CUT, CTB e UNE, para a mesma trajetória política de abandono das bandeiras dos trabalhadores, em troca de benesses cada vez mais pomposas, frutos de corrupção, burocratização da máquina pública e cooptação de seus quadros para cargos políticos.

Cada vez mais as máscaras do PT e do PCdoB vêm caindo. Ainda que reivindiquem estar ao lado dos trabalhadores, a ausência no ato desta quarta-feira apenas expõe uma realidade. PT e PCdoB estão perfeitamente adaptados ao regime dos patrões e utilizam sua influência junto aos trabalhadores para legitimar os ataques do governo Dilma. São eles os traidores que costuram na base das categorias, por meio de suas entidades burocratizadas, a aceitação aos ataques dos patrões e se fortalecem através das alianças com eles.

A conclusão  óbvia é que estas duas ferramentas em nada podem contribuir com a luta e emancipação dos trabalhadores. Hoje apenas servem à manutenção da exploração dos trabalhadores. Ou seja, não são mais excluídos, são parte fundamental da engrenagem capitalista e por isso não têm motivos para “perder” um feriado marchando pelas ruas junto aos trabalhadores.

“Apesar de você”, um partido pra lutar...
Para o PSTU, é fundamental a aproximação de um partido como o nosso da luta incessante dos trabalhadores. A participação no Grito dos Excluídos é parte do nosso calendário como forma de denunciar os ataques do governo e estar junto aos trabalhadores. Nesse ano foi o ataque ao PLANSERV, a denúncia às privatizações de Wagner e a campanha de 10% do PIB pela educação. Nos próximos, seguiremos dedicando nossa intervenção neste ato, construindo a luta dos trabalhadores.

Para nós, o Grito dos Excluídos não serve como espaço de autopromoção partidária, mas justamente para dialogar com a população que o país precisa de uma segunda independência, que faça com que o país deixe de enviar quase metade do orçamento para os banqueiros internacionais. E para discutir que suas mazelas cotidianas e a exploração só terão fim quando os trabalhadores forem para as ruas e construírem um novo sistema social: o socialismo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Governo Wagner impõe mudanças no Plano de Saúde dos Servidores

Raíza Rocha*

O funcionalismo público baiano sofreu novo ataque do Governo Wagner (PT/PcdoB). Após cortar R$1,1 bilhão do orçamento do Estado no início do ano e impor decretos de contenção de despesas nos serviços públicos, o Governo Wagner surpreendeu os servidores com um Projeto de Lei que impunha mudanças no PLANSERV, plano de saúde que cobre 468 mil servidores do Estado.

O PL foi enviado à Assembleia Legislativa da Bahia, no dia 16 de agosto, em caráter de urgência. Apesar do repúdio do funcionalismo público, o PL foi aprovado no dia 31 de agosto. Com a aprovação das mudanças, o governo restringiu o acesso do trabalhador à saúde.  Ficou estabelecido um sistema de coparticipação e reajuste de 22% para 40 % do valor cobrado sobre os cônjuges dependentes. O projeto cria, ainda, novas faixas de cobrança a partir da salário do servidor.

O sistema de coparticipação prevê um limite de cota anual de procedimentos. O beneficiário terá o direito apenas a 12 consultas, 20 atendimentos de emergência, 30 exames e 08 exames de alta complexidade por ano. Caso o servidor precise ultrapassar essa cota, terá que pagar um valor adicional de 20% do custo do procedimento. 

CTB e FETRAB negociam saúde do servidor

Em assembleia unificada, no dia 25 de agosto, os servidores rejeitaram o PL do governo e aprovaram um calendário de mobilização para barrar o projeto. No entanto, a FETRAB, Federação que reúne grande parte do funcionalismo público baiano e é  filiada à Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), não cumpriu o seu papel de levar até as últimas consequências a decisão da categoria. Pelo contrário, nas mesas de negociação com as lideranças do governo petista, estas entidades negociaram os direitos dos trabalhadores. A política da FETRAB e da CTB, a despeito da indignação dos servidores e da disposição da categoria em barrar o projeto na sua totalidade, foi de negociar o aumento da cota anual de procedimento do PLANSERV, compactuando  assim com o sistema de coparticipação que segue a lógica dos planos de saúde privados.

Saúde não se negocia. Wagner, tire a mão do meu Planserv!

O PSTU – BA e a CSP – CONLUTAS estiveram presentes desde o início do processo, chamando a unidade dos servidores baianos para barrar o projeto na íntegra!

No Grito dos Excluídos deste ano, o PSTU abordou este mais recente ataque do Governo. Com a campanha “Wagner, tire a mão do meu Planserv”, o partido denunciou a política do PT de economizar com a saúde do trabalhador enquanto mantém isenção fiscal para as grandes empresas que se instalam no Estado. 

*Raíza Rocha é jornalista e militante do PSTU

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PSTU-BA no Grito dos Excluídos


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Wagner, tire as mãos do PLANSERV!