Agnaldo José de Souza
Professor do município de Juazeiro/BA
Ao abordar este tema de grande
importância sobre a ‘EDUCAÇÃO’, me deparo, com cenas lamentáveis de crueldade,
selvageria e covardia cometida contra os professores do estado do Paraná. Mas,
será que somente naquele estado os professores sofrem este tipo de
arbitrariedade? Ou melhor, É só o governador Beto Richa do (PSDB) que usa do
poder para colocar a sua tropa de policial militar para reprimir os movimentos
de manifestações?
Na Bahia tivemos cenas
parecidas, só que foi com um grupo de PMs grevistas que estava do lado de fora
da Assembleia Legislativa da Bahia que entrou em confronto com as forças de
segurança que cercaram o local. Cerca de1.000 homens do Exército, da Força
Nacional de Segurança e da Tropa de Choque da Polícia Militar cercaram o prédio
em Salvador, onde os PMs acamparam com as suas famílias na greve de 2012, no
governo Jacques Wagner PT.
Os professores da
rede municipal de ensino, na cidade de Goiânia, no último dia 24 de abril do
corrente ano, entraram em greve e realizaram um protesto no paço municipal, mas
foram recebidos a paulada pelos guardas do prefeito Paulo Garcia do PT.
Os governos
Federais, estaduais e municipais, infelizmente eles tem feito vista grossa no
que tange a qualidade do ensino e sua valorização no país, nesse sentido, tanto
faz PSDB, PT, PcdoB, PMDB etc. eles priorizam as suas particularidades e
ganância pelo poder e poder. Os sindicatos estão fragmentados pela obsessão de
barganha para engordar as suas entranhas, nesse bojo, estão a CUT, MST, CNTE,
UNE entre outros.
Se quem está no
governo é o PSDB, DEM, PMDB, partidos taxados de direita por eles, então, toda
militância representadas por estes sindicalistas que se dizem representar o
trabalhador vão às ruas, mas, caso o patrão esteja no governo, há um recuo
consideravelmente, pois, os interesses particulares destes pelegos a serviço da
burguesia está em primeiro lugar.
Precisamos de uma
transformação na organização social das categorias de trabalhadores, seja eles:
metalúrgico, professor, construção civil, garia entre outros, caso contrário
continuaremos órfãos em representação, nesse sentido, continuaremos sendo
manadas ou massa de manobra de partido A, B ou C ou levantamos para lutar ou
continuaremos de joelho, rezando ou orando para Deus agir por nós.
Por fim, abaixo a
violência, truculência, repressão seja de qualquer governo, não podemos mais
aceitar que cenas lamentáveis venha acontecer nem com o professor nem tampouco
com qualquer outro trabalhador, pois todos nós temos direito de protestar,
manifestar e discordar de qualquer governo. A educação que queremos não é essa
mercantilizada a serviço do burguês, mas uma educação para o oprimido e do
oprimido, não do opressor.
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