terça-feira, 5 de maio de 2015

EDUCAÇÃO: VALORIZAÇÃO OU REPRESSÃO?


Agnaldo José de Souza
Professor do município de Juazeiro/BA


Ao abordar este tema de grande importância sobre a ‘EDUCAÇÃO’, me deparo, com cenas lamentáveis de crueldade, selvageria e covardia cometida contra os professores do estado do Paraná. Mas, será que somente naquele estado os professores sofrem este tipo de arbitrariedade? Ou melhor, É só o governador Beto Richa do (PSDB) que usa do poder para colocar a sua tropa de policial militar para reprimir os movimentos de manifestações?

Na Bahia tivemos cenas parecidas, só que foi com um grupo de PMs grevistas que estava do lado de fora da Assembleia Legislativa da Bahia que entrou em confronto com as forças de segurança que cercaram o local. Cerca de1.000 homens do Exército, da Força Nacional de Segurança e da Tropa de Choque da Polícia Militar cercaram o prédio em Salvador, onde os PMs acamparam com as suas famílias na greve de 2012, no governo Jacques Wagner PT.

Os professores da rede municipal de ensino, na cidade de Goiânia, no último dia 24 de abril do corrente ano, entraram em greve e realizaram um protesto no paço municipal, mas foram recebidos a paulada pelos guardas do prefeito Paulo Garcia do PT.

Os governos Federais, estaduais e municipais, infelizmente eles tem feito vista grossa no que tange a qualidade do ensino e sua valorização no país, nesse sentido, tanto faz PSDB, PT, PcdoB, PMDB etc. eles priorizam as suas particularidades e ganância pelo poder e poder. Os sindicatos estão fragmentados pela obsessão de barganha para engordar as suas entranhas, nesse bojo, estão a CUT, MST, CNTE, UNE entre outros.

Se quem está no governo é o PSDB, DEM, PMDB, partidos taxados de direita por eles, então, toda militância representadas por estes sindicalistas que se dizem representar o trabalhador vão às ruas, mas, caso o patrão esteja no governo, há um recuo consideravelmente, pois, os interesses particulares destes pelegos a serviço da burguesia está em primeiro lugar.

Precisamos de uma transformação na organização social das categorias de trabalhadores, seja eles: metalúrgico, professor, construção civil, garia entre outros, caso contrário continuaremos órfãos em representação, nesse sentido, continuaremos sendo manadas ou massa de manobra de partido A, B ou C ou levantamos para lutar ou continuaremos de joelho, rezando ou orando para Deus agir por nós.

Por fim, abaixo a violência, truculência, repressão seja de qualquer governo, não podemos mais aceitar que cenas lamentáveis venha acontecer nem com o professor nem tampouco com qualquer outro trabalhador, pois todos nós temos direito de protestar, manifestar e discordar de qualquer governo. A educação que queremos não é essa mercantilizada a serviço do burguês, mas uma educação para o oprimido e do oprimido, não do opressor.

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