Muitos trabalhadores associam o governo Lula ao combate à miséria e á desigualdade. O carro-chefe da propaganda governista são as medidas assistencialistas que não enfrentam os problemas estruturais da probreza em nosso país. O governo tenta nos convencer que seria possível acabar com a desigualdade social com um programa assistencialista que gasta apenas 0,3% do PIB, como é o Bolsa Família.
Mas, após 8 anos, o Brasil continua com uma injusta distribuição de renda. Enquanto os 10% mais ricos ficam com 50% da renda do país, os outros 50% mais pobres recebem apenas 10%.
Mas, após 8 anos, o Brasil continua com uma injusta distribuição de renda. Enquanto os 10% mais ricos ficam com 50% da renda do país, os outros 50% mais pobres recebem apenas 10%.
Além disso, segundo relatório da ONU divulgado em julho, o Brasil tem o terceiro pior índice de desigualdade no mundo, sendo um dos países que mais apresentam distância entre pobres e ricos.
O pior é que os mais afetados são as mulheres (que recebem salários menores que os homens), os negros e os indígenas. No Brasil, apenas 5,1% dos brancos sobrevivem com o equivalente R$ 54 por mês. O percentual sobre para 10,6% no caso de índios e negros.
Acabar com a desigualdade exige uma mudança radical na política econômica. Uma transformação que signifique oferecer pleno emprego aos trabalhadores e à população pobre em vez de programas de ajuda que não concedem uma vida digna, apenas congelam a miséria.
* Texto do Opinião Socialista n° 409.
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