foto: Paula Gomes
Na tarde de sábado, 10 de setembro, uma reunião de mulheres do PSTU - BA, entre elas estudantes e trabalhadoras, marcou a reabertura da Secretaria de Mulheres do partido no Estado. Com a presença de Ana Pagu, da Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU, o encontro debateu a importância das secretarias como instrumento de formação de uma nova geração de feministas revolucionárias. “Formar as nossas fileiras numa perspectiva feminista revolucionária, conduzir a luta feminista como parte fundamental da luta de classes e combater o machismo de forma concreta na sociedade deve ser encarado como alguns dos papéis deste instrumento”, afirmou Pagu.
Ao longo da discussão, as militantes destacaram como o machismo está naturalizado na nossa sociedade e que a sua reprodução só beneficia o capitalismo. “O machismo, no seio da classe trabalhadora, serve para dividir os trabalhadores e, portanto, melhor nos explorar”, argumentou Lais Moreira, responsável pela secretaria de mulheres na Bahia. Sustentado no mito da "inferioridade da mulher" em relação ao homem, o machismo encontra nos espaços mais cotidianos da vida da classe trabalhadora (na escola, na família, na mídia, nos espaços culturais, entre outros) maneiras para se propagar, reforçando a opressão e a superexploração das mulheres trabalhadoras em todo o mundo. Nesse sentido, as militantes apontaram a importância da organização das mulheres trabalhadoras na luta contra o machismo, de modo a afirmar a mulher enquanto sujeito histórico e político! A luta, hoje, contra qualquer forma de opressão é parte fundamental da luta por uma sociedade comunista, feita de novas mulheres e novos homens.
No final do debate, as militantes participaram de uma dinâmica onde homenagearam as mulheres de grande importância para cada uma: a exemplo de militantes históricas revolucionárias, mas também mães, amigas, camaradas, companheiras do cotidiano, todas mulheres guerreiras, admiradas e amadas, que são referências de luta e de vida para cada uma.
O PSTU saúda a reabertura da Secretaria de Mulheres da Bahia. Esse é mais um passo em defesa da classe trabalhadora, na luta pelo fim das opressões e pelo socialismo, pois entendemos que não há libertação real para as mulheres por dentro do capitalismo. Pelo fim da desigualdade, da violência, da exploração e da opressão à mulher, a secretaria de mulheres se pinta de vermelho e vai à luta!
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