Nos dias 1 e 2 de julho, Zé Maria, em sua primeira viagem a Bahia já como candidato, participou de diversas atividades de campanha que marcaram o lançamento da sua candidatura no Estado.
As atividades começaram logo cedo em frente ao complexo FORD, localizado na cidade de Camaçari. Zé Maria participou de uma panfletagem na porta da fábrica junto aos candidatos do PSTU ao governo, o professor Carlos Nascimento, ao senado, Albione Souza, e ao candidato a deputado estadual, Índio, operário da FORD.
O clima na porta da fábrica foi bastante receptivo, relatou o Índio. “Os trabalhadores reconheceram o Zé Maria, que já é um conhecido dos operários através dos panfletos que o partido costuma distribuir na fábrica.”
Os trabalhadores que passavam também reconheceram o candidato a governador. O professor Carlos Nascimento, que foi oficializado como o candidato do partido no ultimo dia 29, era cumprimentado na porta da fábrica pelos operários que saudavam a única candidatura negra, classista e socialista ao governo da Bahia.
A atividade na cidade continuou, durante a manhã, na sede do PSTU em Camaçari. Zé Maria se reuniu com militantes do partido e com operários do complexo FORD para apresentar uma alternativa operária e socialista nestas eleições. Zé Maria destacou os limites do processo eleitoral, que ilude os trabalhadores, de dois em dois anos, a acreditarem que suas vidas podem mudar através das eleições. “Quem ganha continua governando para os banqueiros e para os grandes empresários. São eles que financiam as campanhas dos grandes partidos e quem contrata a banda escolhe a musica que vai tocar”.
Durante a apresentação, Zé Maria reafirmou a importância da organização dos trabalhadores e a necessidade de transformar a sociedade. “A maior parte da riqueza do Brasil, que se projeta para ser o quinto país mais rico do mundo, vem da indústria, mas a maior parte desta riqueza fica na mão dos banqueiros e dos grandes empresários. Mais de um terço do orçamento do país é entregue aos banqueiros para pagar juros da divida interna e externa. Nós achamos que a riqueza produzida no Brasil deve ser empregada na melhoria de vida dos brasileiros, e para que isso aconteça é necessário reduzir a jornada de trabalho para 36 horas e pelo menos dobrar o salário dos trabalhadores. É preciso estatizar as empresas e os bancos, colocando o governo no comando destas instituições. Só com a nacionalização da terra, o fim do agronegócio que só produz o que dá lucro e a realização de uma profunda reforma agrária com apoio financeiro e técnico por parte do estado nós poderemos mudar a vida do povo Brasileiro.”
Ainda no dia 1°, Zé Maria participou de uma atividade com professores da rede estadual de educação.
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